Contagem Regressiva

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Só pra não perder o costume...

Resultado de um teste sobre Kamen Rider Den-O:







which ryotaro are you? (kamen rider den-o)




Ryotaroyou are really innocent, and sometimes people think you are child ^^; but your innocent made your act good.overall you are a good people. you are also a shy people. you dont want to get into trouble and maybe you always want a normal life ^^you have many friends too ^^b thats good, because no one hates you
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Você é bem inocente, e algumas vezes as pessoas te acham uma criança ^^; mas a sua inocência faz você parecer bom. Afinal, você é uma boa pessoa. Você também é uma pessoa quieta. Você não quer entrar em problemas e tudo o que queres é uma vida normal ^^. Você também tem muitos amigos ^^b Isso é bom, porque ninguém te odeia.

Desculpem a minha ausência, ainda estou em período de provas, mas retornarei em breve, com novos posts, novas notícias e muita zoeira!!!

Até mais!!!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

De volta!!!

Acabam-se mais uma semana de provas... Sacrifícios tiveram de ser feitos a fim de conseguir boas notas e, até agora, tenho tido bons resultados. Fiz minha última prova hoje (dia 09/10/07, estou postando quase um mês antes pra não interromper a cronologia dos posts que estão pendentes) e estou a espera do resultado de outras duas que, particularmente, fiz com tranquilidade. De qualquer modo, aqui estou eu, de volta e ultrapassando barreiras!
No momento, estou preparando posts exclusivos que podem sair a qualquer momento, mediante finalização. Aguardem!!! ^^

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Hibernação!

Entendam: eu amaria voltar a escrever por aqui neste exato momento, mas encontro-me num momento um pouco "chato" e necessário da minha vida de universitário: semana de provas! Infelizmente, isso me afeta de tal forma que meus posts não terão o mesmo nível que vocês estão acostumados a ler aqui durante esse período, além de "me atrapalhar" no processo de estudo. Sendo assim, optei por dar uma pausa nos posts até que essas duas semanas passem. Após isso, esperem um retomada total no blog, com muitos posts novos para adoçarem as suas navegadas pela internet. Me desejem sorte nessas provas!!!

E até o próximo post, livre do estado de hibernação. ^^


PS: Não posso deixar vocês simplesmente "sem conteúdo algum". Aqui vão uns vídeos:


Utada Hikaru - Simple and Clean Acústico
Música tema do primeiro Kingdom Hearts.


Haloid
Luta (feita por fã) entre Master Chief (protagonista da trilogia Halo) e Samus Aran (protagonista da série Metroid). Animação impressionante. Aviso: final com insinuação Yuri.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Contando nos dedos...


Seria bom ganhar um PS2 ou um PSP no sorteio... ^^

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Parabéns!!!

O último domingo reuniu eu e mais algumas pessoas não tão conhecidas por vocês, leitores, para comemorar o aniversário de alguém querida para nós: Sheila! E é claro, devido a vários pedidos, estou transcrevendo aqui a história de mais um domingo divertido com uma party um pouco diferente do usual. Incluindo personagens novos no show, vos apresento:

Eu
Sem chances. Se vocês não sabem quem eu sou, das duas uma: ou é a preguiça de olhar pro lado direito da página, ou ler meu blog virou febre de Orkut.

Michele
Membro do Quarteto Fantástico, designer, otaku, gamer e namorada deste que vos escreve. É uma das sobreviventes ao ataque de Madureiheim (ver abaixo). Apesar de não ter os mesmos poderes de Susan Richards, a ausência dela diminui em 30% a diversão do grupo, pois não existe substituta para reproduzir os trocadilhos dela com sucesso igualmente efetivo. Há suspeitas de que Nobuo Uematsu sonhou com ela antes de criar Aeris, defunto personagem chave do jogo que salvou a carreira deste designer. E é realmente estranho, uma vez que, dentre suas músicas preferidas, reina "One Winged Angel", hino do corno-mor assassino da personagem. É um pouco suspeito da minha parte (tá bom: é suspeito demais) e um tanto off-topic, mas tenho que dizer que ela supera de longe qualquer garota que eu sequer tenha tido a chance de amar, em todos os quesitos.

Andresa
Uma das sobreviventes ao ataque de Madureiheim, descrito recentemente como o mais sanguinário processo de desestruturação de uma faculdade já documentado. Estudante transferida à unidade Metrô-Carioca (juntamente com seus amigos ainda estudantes), é alguém bem descontraída e está sempre dando idéias legais.

Otávio
É uma cara mais quieto, na dele, seguindo a linha "Falo apenas o necessário". De qualquer modo, é tranqüilo, gentil, e foi o "cavalheiro da noite" (não que eu também não seja, mas ele quis tomar esse posto especialmente nesse dia), pra alegria de Andresa. Apesar das brincadeiras, devo ressaltar que os dois são amigos (pelo menos até onde sabemos). Nas horas vagas, acreditamos que ele também desempenha o papel de garoto-propaganda da Armani.

Sheila
A aniversariante. O principal motivo deste post. O que dizer de Sheila? Uma pessoa meiga, sincera, tranquila (só ando com gente tranquila, perceberam?), ótima amiga, ótima companhia. Por mim, será o quinto membro do Quarteto! (ahauahuahauauh) Mais dela será descrito a seguir, para que entendam mais ou menos como ela é.

Passada a fase de descrição dos elementos (favor não confundir com Linha Direta), vamos ao que interessa: o que fizemos? Bem, fomos convidados para um almoço na casa da Sheila, seguido de uma sessão de cinema no departamento que mais servisse ao nosso interesse (nesse caso, o filme "Primo Basílio"). A história basicamente começa com a chegada no conjunto onde Sheila mora, onde encontramos Andresa e Otávio logo a frente. Depois de brevemente nos perdermos dentro do conjunto tentando alcançá-los e descobrirmos que acidentalmente estavámos brincando de "cão tentando pegar o rabo" (rodando em círculos, tentando um achar o outro), finalmente nos encontramos e seguimos ao apartamento de Sheila, que já estava a espreita nos esperando (ela havia nos visto pela janela).

Ao entrar na casa de Sheila, conhecemos a mãe dela (Beth, muito simpática) e o filho dela (Lucas, vale a pena um parêntese para comentar que o garoto é um esportista nato: mais de 100 medalhas, uma caixa cheia delas, em natação). Em poucas palavras, o almoço foi muito bom, não há comentários para descrever. O bolo idem. E quem discordar, que o faça assim que a foto abaixo aparecer:


Consegue ouvir algo? Nem eu. Bom, acho que todos concordam comigo. XD

Depois de papear bastante e ouvir algumas pérolas dignas de pessoas que sabem eternizar momentos (quem foi que disse que o clima tava dublado mesmo?), decidimos ver onde o filme estava sendo exibido. No final das contas, fomos para o Shopping Nova América.

Segunda parte do encontro, saímos de carro (Sheila dirige) e nos dirigimos (na verdade, Ela nos dirige) ao shopping. Procurar vagas no estacionamento é uma coisa chata quando o mesmo segue um esquema unidirecional que te força a dar voltas aparentemente sem fim na esperança de encontrar um lugar no estabelecimento aparentemente cheio (e estava, de fato). Contudo, é só quebrar regras. Uma contramão básica (na verdade, uma curva no estacionamento na direção contrária em momento oportuno) tratou de nos levar em direção a uma vaga.

Limpa como a neve, brilhando, e com uma voz no fundo dizendo "Venhaa!!! aqui estou euuuu!". Imaginem a cena. Parecia o paraíso: num estacionamento cheio, uma única vaga, sorrindo para nós. "Aliiiiiii!!!", apontavam Andresa e Michele, com os olhos brilhando em intensidade solar. Porém, como em toda história engraçada, essa visão não passava de ilusão. Quase que imediatamente, surgiu do nada um carro conduzido por algum aspirante a piloto de F1 e tomou o nosso "espaço" na "calçada da fama". A visão antes maravilhosa foi substituída por um olhar de descrença estabelecido por todos nós. Novamente, lembro que todas as nossa aventuras são uma comédia e, como de praxe, demorou exatos 0,7 segundos para a descrença ser substituída imediatamente por risos diversos e vários "Ahhhhhh....". Afinal, "nós somos brasileiros e não desistimos nunca!". E foi assim que, em menos de um minuto, mais uma vaga surgiu e finalmente Sheila conseguiu estacionar.

OBS: Não interpretem a cena acima como deboche. Sheila é uma ótima motorista, do tipo que faria o trânsito mais feliz se houvesse em maior quantidade. Contudo, realmente estava difícil de arrumar vagas.

Enfim, após uma aventura no estacionamento, seguimos ao cinema calmamente afim de comprar os ingressos, ir ao banheiro, etc. Tudo pronto, prosseguimos em entrar no cinema. Nunca havia ido ao cinema do Nova América (na verdade, nunca havia ido LÁ antes) e achei a sala razoável. Com exceção dos leds azuis no chão que, creio eu, foram inseridos lá para o caminho ficar visível no caso de uma "emergência" rolar durante a sessão, na verdade só atrapalham a quem senta perto da ponta, causando um reflexo mais do que chato na visão. Fora isso, ótimo ambiente.

O filme (Primo Basílio) é surpreendente e cheio de pequenos detalhes na história, o que deixa até a mais culta das noveleiras com uma pulga atrás da orelha. Tinha duas do meu lado, sei do que estou falando: em determinado momento, Michele e Sheila pareciam estar no intervalo que antecede o último bloco do último capítulo da novela mais misteriosa do ano, comentando o que cada uma acha que vai acontecer no final. A Sheila sabia no que ia dar o final, mas se surpreendeu. Michele ficou abismada com o desenrolar da história, assim como Andresa, que deixou escorrer uma lágrima próximo do final, e Otávio, sempre quieto. Eu, sem o instinto noveleiro que todos tem, chutei vários possíveis bordões que iriam rolar ao longo do filme, errando todos os chutes, claro. É realmente imprevisível, e é um filme de qualidade. Recomendo. Filme nacional de primeira, vale o ingresso.

AH, um comentário básico para quem está pensando em levar a família para assistir e curtir "uma história dramática": A classificação do filme é 16 anos, mas tinha alguém de 20 do meu lado que ficou chocada com determinadas cenas. Portanto, vale lembrar que como todo filme nacional, sempre rola uma cena "caliente"... Não estou falando de cenas de pegação, nem de insinuação sexual, muito menos de sexo... aliás, sexo é a palavra mais leve para definir o que acontece em certas cenas. Para não usar termos baixos, me contento em dizer que o Kama Sutra merecia uma revisão depois deste filme ser lançado. Aí vocês me perguntam: "ah, isso eu vejo na Globo"... Bem, quantos minutos duram uma cena de "sexo" das novelas da Globo? Dois, no máximo? Ah, duram segundos? É... Se eu te disser que a cena dura MAIS DE DEZ MINUTOS sem nenhum pudor, você promete rever a idéia de levar sua família pra uma sessão dessas? Apesar de tudo, não espere ver órgãos pulando pela tela, afinal, classificação 16 anos. Cena totalmente escura, com exceção de dois pontos de luz, especificamente "mirados" nas cabeças do casal.

Éramos os únicos num filme de DRAMA/SEXO que estávamos RINDO E COMENTANDO sobre várias cenas/bordões ("Maçaneta" foi o melhor, "Tomar sopinha" foi o segundo melhor), enquanto o restante do cinema provavelmente olhava com lágrimas nos olhos. Um comentário que vai ficar registrado para a posteridade é o de Andresa, a respeito de Otávio, que estava recolhido no frio do cinema: "Ué, Otávio... Você tá tremendo muito. Tá com mal de Aizen?!". Vocês imaginam o quanto rimos no meio do filme...

Saindo do cinema, resolvemos dar uma de top models, posando indiscriminadamente em qualquer lugar que aparecesse. Algumas das fotos:


Pois é, o final do dia se resumiu a um sorvete, seguido de mais algumas fotos, e algumas cenas casuais (pessoas subitamente pulando após o Fluminense marcar um gol, caras deixando as mulheres (bonitas, não eram feias) de lado pra assistir ao jogo, etc). Sheila foi para casa enquanto Eu, Michele, Andresa e Otávio pegávamos o Metrô. Foi um dia bem divertido, e a Sheila gostou bastante. Esperamos repetir eventos como esse sempre que possível. Afinal, não é sempre que uma party não frequente se reúne para fazer algo não tão frequente... né?

Em breve postarei com mais frequência. No momento, estou ocupado fazendo coisas que, mais tarde, podem vir a ser o conteúdo de um futuro post.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Fim de semana: Simpsons com a galera!

O último sábado não teria sido grande coisa, se tivesse sido um sábado rigorosamente "normal". Graças ao nível de insanidade, quase tão absurdo quando o cosmo de Seiya de Pégaso, que existe nos meus amigos, fizemos do Carioca Shopping uma zona sem tamanho. Tá bom, não foi tanto assim, mas quem passou por perto pôde notar euforia comparável apenas a de "8 pessoas que foram ver um filme engraçado pacas e agora estavam se divertindo conversando sobre assuntos aleatórios enquanto perambulavam pelo shopping"... talvez por ser exatamente isso o que estávamos fazendo. Mas enfim, primeiramente, devo apresentar os personagens envolvidos para que você, leitor, se situe e entenda todas as resenhas nesse MEGA POST de 2.000 páginas a respeito da melhor reunião do mês entre amigos (na verdade teve uma reunião melhor, mas não tem nada a ver com vocês, e nem com o post). Vamos lá:

Eu
Foto na barra do lado. Sem comentários. Se você não me conhece (ou pelo menos o meu alter-ego KyoX), te pergunto: tá fazendo o que aqui? Em todo caso, aqui vai meu perdão aos novatos.

Ruben
Mais conhecido como "O Coisa" por estas bandas, é um membro do Quarteto Fantástico e esta é a provável primeira aparição dele neste blog. É o cara responsável por agendar os horários do cinema, soltar comentários educativos sobre toda a equipe do filme, indicar bons pontos de lanche, comprar a esfirra de frango e marcar um churrasco que sempre é adiado.


Rosemberg
Já citei ele por aqui em algum lugar, não lembro onde. De qualquer modo, ocupa o posto de Foguinho... quer dizer, Playboy... ops, Tocha Humana no nosso Quarteto Fantástico. Na vida normal, adota o nome fictício de Rosemberg (Berg pros amigos, Berguinho para os íntimos e Rose para os companheiros de bar). Berg é conhecido pelos seus surtos psicóticos de origem EMO, o que já lhe rendeu os apelidos bem sucedidos de PokEMOn, Playmobil e "Sensitivo" (quem conhece o cara sabe do que se trata...). Um bom companheiro para zoar e acompanhar no videokê.



Priscila
Tipo misteriosa, calada. Mas é uma pessoa legal. Não tenho muitos pontos a apontar, esperamos vê-la mais vezes juntamente ao grupo. Demonstrou ter potencial ao clonar (¬¬') meu colar do Squall...





Bruno
Cara tranquilo, também não tenho muito o que falar. Parece conhecer o Pokémon a mais tempo que nós, o que nos proporciona mais uma fonte de conhecimento a respeito desse animal raro que é o Rose...



Rafael Barbosa
Veterano de parties paralelas, Barbosa é o que podemos definir como "O Elo Perdido" (palavras de nosso ex-professor de Geografia, Márcio). É o tipo de pessoa da qual você pode esperar as atitudes mais estranhas nos momentos mais inoportunos. Contudo, tem consciência do que faz e de com quem pode brincar e quando. Sem dúvida, mais um pra sessão comédia da party...



Leandro Ribeiro
Um indivíduo que conheci junto com o Barbosa na época do Ensino Médio... Ahahaha, esse cara é uma figura... Cada mico que nós já pagamos... E esse dia não poderia ser diferente, claro!



Vinícius
Como definir este camarada? ... ... Engraçado... Palhaço... não, adjetivos simples não caberiam a personalidade de alguém tão... complexo! (acabou de caber) Narake, apelido carinhosamente dado a Vinicius por maioria de votos, é alguém enigmático e que adora fazer poses do tipo "veja, tem um pêlo crescendo no meu queixo", além de ter dúvidas eternas quanto a hierarquia social que lhe é imposta, querendo sempre fazer o que dá na telha. Apesar disso, é um cara extremamente inteligente, amigo e piadista. Pena que nada disso pode mudar a triste verdade: EU sempre serei o campeão de KOF, hauhauahauhauah!!! \o\ \o/ /o/

Bom, devo pressupôr que após ler os breves profiles "engraçadíssimos", você está preparando seu mouse para clicar no botão "fechar" logo ali em cima, mas espere... lembre-se que se eu começasse a contar o evento de forma rápida e objetiva, você não entenderia 1/4 dos eventos aqui explanados. Ao menos entenda que quero fazer as coisas ficarem mais fáceis de compreender, ok? A partir daqui, segue a cobertura do evento:

Após marcar os devidos horários (infelizmente Mi-chan não pôde ir), passei na casa do Ruben e de lá nos mandamos para o Carioca Shopping. Como somos sempre pontuais, por questão de milésimos de segundo não nos desencontramos de Berg e sua trupe (um trio no total). Vinícius sempre nos acha, não importa o que fazemos ou o quanto fujamos (nem a capa élfica adianta). Barbosa e Leandro estavam lá, em algum lugar, apenas armando tocaia para nos atacar na hora mais oportuna, ou seja, "naquele momento". Enfim, juntamos a trupe (com exceção de Mi-chan, Carolina e Ewerton, estavam todos lá) e partimos para a sessão de The Simpsons.

Como não posso fazer spoiler, vou me resumir a dizer "filme maneiro". Melhor ainda foi depois do filme, quando esperávamos pacientemente o povo sair da sala do cinema enquanto rolavam cenas pós-créditos (fiquem até o final, é engraçado) e, subitamente alguém deixa escapar certos gases intra-estomacais pelo orifício superior de uma forma sonora consideravelmente sensível a audição humana... ou seja, UM ARROTO ALTO PACAS. Conhecedor dos amigos que tenho, demorei aproximadamente 0,3 segundos para adivinhar o autor do feito: Rafael Barbosa (quem apostou no Vinícius pode ir passando o dinheiro, hauhauahuaha). Pensei que os micos iam se resumir a isto, mas para minha infelicidade, não ocorreu desta forma. Antes que terminassem os risos por causa do nosso amigo RB, Vinícius solta a famosíssima pérola "Seu porcooo!" (como se ele nunca houvesse arrotado em toda a faixa de vida por ele desfrutada). Como se não bastasse isso, o mesmo resolveu abrir uma temporada de competição sonora um tanto... peculiar.

Vinícius acha que pode competir com RB (ele definitivamente precisa estudar melhor os adversários) e guiado por seu instinto "Made in Tec Toy", solta um... arrotinho... não, calmae... pareceu mais aqueles arrotos de criança de colo... Enfim, uma falha completa no objetivo de nosso camarada. RB, claro, não deixou barato e tratou de retrucar "Fracooo! huahauahuah!" seguido de uma verdadeira demonstração do que acontece quando se desafia um samurai tendo como "arma principal" um cortador de unhas... (ou seja, um arroto ainda maior do que o primeiro). Eu já tinha visto aquela cena, sabia como poderia terminar... pra minha surpresa, não foi bem assim. Afinal, num momento único do tempo e espaço, consegui juntar duas raridades paleológicas num confronto que poderia decidir o destino da raça humana (qualquer coisa é motivo pra decidir o destino da raça humana, seja uma frente fria que passa rapidamente pelos EUA e transforma tudo em geleira (todos conhecem esse filme, ne?) ou um bando de robôs frustrados sexualmente que vem parar na terra em busca de um dado... ou seria cubo?).

Durou apenas um minuto, mas para mim pareceu dois anos de disputa acirrada... até que finalmente os competidores pararam para analizar o ambiente e descobriram que não estavam no ambiente adequado para tal disputa (na verdade, uma segurança teve de aparecer para ajudá-los a lembrar de tal localização). Afinal, só porque é uma sala acústica, não quer dizer que o eco necessariamente vai deixar o show mais bonito. Eles sequer tinham deixado o cinema para tal (ainda bem... não imagino essa disputa tendo um final amistoso se fosse executada pelos corredores do shopping...).

Enfim, após o filme, decidimos dar uma volta pelo shopping e posteriormente parar para enchermos nossas panças vazias. Vinícius não gosta de ser zoado, mas de fato ele procura por todos os meios na face da terra para que tal atitude seja executada. "Vocês vão se encontrar na praça de alimentação, certo? Então darei uma volta por aí e encontro vocês por lá." Oras, normalmente quando estamos com um grupo onde certas frações de pessoas não se conhecem, procuramos andar como num grupo só para que tal agrupamento social surta efeito. Vinícius se distânciar do grupo quando o número de pessoas conhecidas dele se resume a "talvez" 20% do total é, no mínimo, uma expressão clara de "não quero me enturmar". Entendi isso nos primeiros milissegundos após a última palavra da frase supracitada dele. Fazer o quê? "Vai lá, Vinícius. A gente se vê lá embaixo." Enquanto me "despeço" desta figura cômica, vejo uma ação um tanto estranha: a medida que vai se afastando do grupo, Vinícius entra pela porta da C&A e caminha loja adentro. Tudo bem, se não fosse por um detalhe: o andar em questão só continha roupas FEMININAS. Novamente, seria algo normal (passar pelo setor, pegar a escada rolante no fundo da loja, descer ao andar inferior, enfim, dar um rolé), mas nosso amigo chega perto da seção de roupas íntimas (a loja tem vidros transparentes, dá pra enxergar até os fundos) e permanece lá, parado, rondando o local. Concluo que ele tem um filler para concluir, viro para a direção contrária e sigo meu caminho. Deixemos a experiência dele em branco, pelo bem da sociedade.

De volta ao "passeio grupal", ao passarmos por várias lojas, aquela euforia padrão de um shopping cheio, decidimos ir comer o quanto antes, porque "saco vazio não para em pé", não é mesmo? Então, eis que a segunda pérola da noite é liberada: ao descer a escada rolante (na verdade, uma esteira rolante), eu e Leandro percebemos um movimento estranho em nosso colega de turma, RB. A turma do Berg estava meio adiantada na esteira e acabou separada de nós por um punhado de gente. A questão é que RB se encontrava hipnotizado naquele momento... tentarei reproduzir mais ou menos o que passava na esteira paralela (e vindo na direção dele, subindo):


Realmente, é o paraíso do informata moderno, além de servir de incentivo para o mesmo virar hacker (se já não é) e tentar "invadir a página".

RB ficou azul, vermelho E amarelo naqueles 5 segundos praticamente intermináveis para nosso querido E SOLITÁRIO (rbs_e22@hotmail.com) amigo Rafael Barbosa, 21 anos, 1,77cm, aprox. 72kg, cor branca, mora sozinho, 8862-5779... Enfim, mas não fiquem pensando que vou dar detalhes sobre meu amigo não, moças! Se querem conhecê-lo, terão de CAÇAR informações sobre ele, o que é muito difícil de se encontrar! Tentem o Google, hehe! Talvez o meu orkut tenha pistas na página "Ver amigos"...

Enfim, quando estávamos prestes a presenciar a colisão histórica entre duas bolas de gude (os olhos, seus PERVERTIDOS!) e o monte Everest, eis que nosso amigo recobra a consciência (parece até o Ryotarou no Kamen Rider Den-O) e imediatamente "puxa o pára-quedas", desfazendo a rota programada até então. Não posso dizer que fiquei feliz por isso, mas senti um pequeno alívio pelo RB, ao perceber que atrás do Everest, havia um armário de mais ou menos 2 metros que parecia não querer muita amizade com as bolinhas de gude... Nosso amigo volta a realidade e o passeio continua.

Terminando a descida de esteira, seguimos linha reta até o paraíso: praça de alimentação. Todos estavam tranquilos, papeando pelo caminho, observando as vitrines... mas a verdade nua e crua é que... *favela mode on* tava todo mundo com fome, manéééé!!! *favela mode off*

Chegamos ao ponto de encontro marcado com o Vinícius... SEM o Vinícius! "Deve estar por aí", penso eu, imaginando paralelamente umas dez formas de ser expulso de uma loja de roupas sem causar muito tumulto. Felizmente, Vinícius liga para o meu celular e diz que está nos esperando no flipperama (novidade, porque não adivinhei logo?), cuja distância da nossa atual localização é de mais ou menos uns doze metros. Digo a ele para levantar o traseiro gordo e sair do estabelecimento pela saída do Habib's e combino com ele o aceno nº. 1327 para momentos de completo desespero e perdição. Em resumo, ele nos viu.

Ficamos papeando sobre assuntos diversos, animes e etc enquanto Berg e Bruno iam no Giraffas pegar o prato deles. Ao retornarem, foi a vez de eu, Ruben e RB irmos comprar algo. Ir ao shopping e não tomar um Ovomaltine do Bob's, para mim, é como montar um computador e esquecer de colocar o processador. Me sinto um pouco "incompleto", sabe? Salvo as exceções nas quais não tenho fundo financeiro suficiente para adquirir tal maravilha (aumentou pra R$ 8,00, 700ml). Enfim, ao levantarmos da mesa, ouve-se um estrondo que praticamente alarmou toda a praça: teve gente se jogando no chão, outros levantando assustados, e mais particularmente, eu pensei que estávamos sofrendo um inédito ataque terrorista. Olhei para a origem do barulho, sem medo. Não porque sou um cara sinistro que vai salvar todos ali e imobilizar o oponente em uma fração de segundo, mas sim por que é um reflexo imediato, além do que seja lá o que tivesse acontecido, eu não teria a mínima chance de reagir conforme o necessário.

Enfim, ao observar atentamente o fato, descobri que se tratava de... bem... o Vinícius... sabe a cadeira da mesa? Digamos que nosso amigo elefantinho rosa ao se levantar da mesa derrubou a cadeira... seria normal, se não tivesse sido derrubada com extrema força... sabe quando você levanta de repente da cadeira, e ela vai com mais força ao chão do que deveria? Imagina essa força provocada por um cara de mais ou menos 90 quilos (desculpe, Vinícius... é um chute, a impressão causada pelo seu físico é por volta desse peso mesmo.). Agora, o detalhe principal da ação: a cadeira é de metal. No chão do shopping. Imaginem.

De volta a normalidade, eu e RB esperávamos o Milk-Shake ficar pronto enquanto Ruben se dirigia a uma loja aleatória que vende iguarias salgadas básicas (salgadinhos) e voltou de lá com um Kibe e um prato com limão. Gente chique é outra coisa... Leandro, Vinícius e Priscila não comeram nada por razões aleatórias (razões: sem dinheiro, sem fome e gordo demais, não respectivamente. Agora, brinque de "ligar os pontos" e leve as razões aos respectivos donos! ^^).


Após terminarmos nossa refeição e papearmos um século, infelizmente RB e Leandro tiveram que partir. Ainda iam pra Vila Isabel... Vinícius também resolve dar no pé, por alguma razão aleatória. Mas enfim, a diversão continua! Em direção ao salão de jogos, lá vamos nós!

Eu e Berg precisávamos desentupir a garganta, e por esse motivo, fomos objetivamente ao videokê, logo após carregarmos o cartão. Mas não antes de dar uma passada em outras máquinas, verificar que Guitar Hero estava com problemas, e atestar um erro tosco claramente provocado por usuários sem noção que insistem em mudar a língua portuguesa. Segue abaixo:


Enfim, ao chegarmos no videokê, passam-se alguns minutos até que finalmente escolhemos a música alvo de todas as ocasiões: As Long As You Love Me, Backstreet Boys (antes de tacarem pedra, terminem de ler o parágrafo). Começa a música e Berg não consegue esconder a empolgação e até tenta gesticular, mas a emoção é tanta que ele já não reconhece mais os comandos mentais para comandar sua própria mão. Dúvidas? veja a foto e analize você mesmo.


Pois é. A performance da música é algo que merece ser descrito, pois uma vez que Berg tocou no microfone, o semblante dele mudou de "nerd" para "emo" em questão de segundos. O que eu pensava ser uma performance medíocre começou a se transformar numa verdadeira "avaliação para participação do Ídolos". Do início ao fim, Berg manteve sua voz "AJ, Howie e Kevin" firme e forte, inclusive atraindo atenção da mulherada que passava pelo local (uma delas estendeu o dedo médio na direção dele, não entendi o que quis dizer, o som tava muito algo). Eu, executei apenas minha performance "Brian e Nick", que todos aqui sabem como é. Infelizmente não haviam gravadores de voz por perto para catalogar este inédito momento. Ah, devo acrescentar que o Bruno fez questão de não observar esse interessante momento na cadeia alimentar musical, onde a música devora o cantor. Estava ocupado se divertindo em outro lugar. Mais precisamente, aqui:


De fato, cantar com o Berg é divertido. Ruim é ver a nota. Mas, para nossa felicidade, Murphy estava distraído. Após terminarmos o coro final, eis que surge a imagem:


Surpresos, caros leitores? Vocês tinham que ver a cara do Berg. Por um momento, vi uma lágrima cair, impressão que rapidamente foi substituída por um "Yeahhhh!!!", seguido de pulos de alegria, digno de alguém que realmente achava mesmo que estava se classificando pro Ídolos. Claro, tive que corresponder a emoção do cara, mas fiquei mais surpreso com a nota do que com a performance. Nesse momento, senti que o Backstreet Boy escondido no Berg tinha acabado de ganhar um Grammy. Devo continuamente confessar que não esperava uma nota acima de 70. Futuramente gostaria de conversar com o Berg sobre carreira musical, Boybands, coisas do tipo. Mas isso é outra história.

Na empolgação do recente sucesso, nosso recém evoluído BSB vai voluntariamente recarregar o cartão em busca de diversidade musical (e tentar superar a nota, claro. Imagina ele chegando em casa e revelando aos parentes que tirou 98 no videokê... cantando Backstreet Boys? Ele tinha que arrumar um álibi...) e retorna balbuciando um número... 3232... Nem quis saber o que era, mas fui acompanhar meu amigo em mais uma saga... Até o momento em que me aparece a música na tela... "Que Se Chama Amor, Só pra Contrariar"... Contrariar mesmo! Putz, não é a toa que o Berg tem cara de pagodeiro. Mas fazer o que, estava lá pra zoar, então vamos zoar... A cada verso da música que olhava para os lados a fim de me certificar que nenhum roqueiro ou metaleiro passaria por perto, caso contrário estaríamos enterrados ali mesmo. Ao mesmo tempo em que a música terminava, eu respirava aliviado. Não lembro da nota, o Ruben havia parado de tirar fotos pois estava prestando atenção em KOF. Acho que foi algo em torno de 70 e 80.

Após os micos no videokê, acabamos por assistir o final da performance de Bruno em X-men vs. Street Fighter, numa CPS2 próxima dali. Não muito depois, Ruben me pede o cartão para colocar créditos em KOF 2003... Ruben, KOF?


Isso mesmo. Nosso amigo pacífico estava sedento para derrotar adversários no flipper mais próximo. Que monstro eu ajudei a criar?!


Enfim, como posso descrever a performance de Ruben... Para um iniciante em KOF (menos de 6 meses de jogo), dou uma nota B+. Considerando que ele perdeu para o subchefe, não foi uma performance ruim. E considerando que ele chegou até lá em golpes básicos (e alguns especiais esboçados pelo caminho), conclui-se que Ruben está em fase evolutiva. É um bom aluno.

Após assistir Ruben, decidimos por finalmente terminar (buááá!!!) a noite. Berg, Priscila e Bruno foram para um lado e Ruben e eu fomos para casa (Ruben mora a 5 min de distância da minha casa).

Em suma, posso dizer que a tarde/noite foi bastante tranquila, o filme é muito bom, recomendo. Enfim, mais um encontro super legal! Aguardem mais posts! Eis que termino por aqui, mas não fiquem tristes: em breve mais um post novo para vocês!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Jogos Indescritíveis. Parte 2.

Antes de começar, gostaria de dizer que estou na euforia de alguém que completou um jogo emocionante e, por isso, este post pode ser EXTREMAMENTE LONGO. Somente leiam se de fato estiverem interessados no meu ponto de vista a respeito do suposto jogo. Caso contrário, tem uma barrinha de navegação bem aí do lado. Obrigado pela compreensão.

Agora, de volta ao post: galera, Kingdom Hearts! Esse é o nome da pérola! Quando eu completei o primeiro jogo, apesar de ficar bem emocionado com tamanha qualidade numa história que muitos diziam ser "pra criança" (só não tem sangue, mas se fosse adaptado pra filme, faria muito adulto chorar, EU GARANTO!!!), admito que a história "enrolada" me confundiu um pouco... Enfim, graças ao meu primo amigo camarada Leone, que fez um ato de caridade ao deixar seu amado Playstation 2 comigo por um bom tempo, pude concluir um capítulo que há muito tempo se mantinha aberto na minha mente. Claro que ainda tem buracos, mas agora posso dizer que entendo pelo menos 200% a mais do que entendia quando concluí o primeiro jogo.

Enfim, sem mais delongas, vamos ao review:
Kingdom Hearts 2 é a continuação do título de mesmo nome desenvolvido pela Square-Enix em parceria com a Disney Entertainment. Embora a história seja própria, muitos elementos fazem referência a jogos da Square-Enix e o storyline segue o de diversos sucessos da Disney. Ou seja, um amálgama das duas empresas.

História: Tomando lugar após os acontecimentos de Kingdom Hearts: Chain of Memories (popularmente conhecido como "Kingdom Hearts 1.5", lançado originalmente para Game Boy Advance e, recentemente para Playstation 2 no Japão), a história mostra inicialmente um personagem chamado Roxas, habitante de Twilight Town, uma cidade tranquila. Roxas vive tranquilamente com seus amigos, até o momento em que passa a ter vários sonhos a respeito de alguém chamado Sora. Quem jogou e terminou KH:CoM sabe muito bem onde Sora está. Pra resumir sem fazer spoiler, Roxas começa a investigar quem é Sora, até o momento em que ele "sai de cena" e Sora "aparece".

Tá bom, não é exatamente assim, mas qualquer coisa que eu disser além disso vai revelar pontos importantíssimos da história, que só são revelados no desenrolar do jogo. Quero criar curiosidade na cabeça de vocês, hehe.
No final das contas, Sora está de volta. Não só ele como também o fiel escudeiro Pateta e o mago supremo Donald. Desta vez, após acabar com Ansem, que quis usar o poder do Kingdom Hearts para dominar os mundos, Sora vai à procura de seus amigos, Riku (que sumiu no final do primeiro jogo, após ajudar Mickey a selar o portão de Kingdom Hearts) e Kairi (que acaba ficando em Destiny Islands após a separação dos mundos). O problema é que existe uma organização que nosso herói terá de enfrentar antes de concretizar sua busca: se trata da Organização XIII (pronuncia-se "Organization Thirteen"), cujo objetivo é desconhecido até então, assim como seus 13 membros, que freqüentemente aparecem (para atrapalhar, lógico) na jornada de Sora pelos mundos que compôem o reino deste segundo jogo.

Falando em reino, são 15 mundos no total. Dentre eles: Twilight Town (cidade natal de Roxas), Hollow Bastion (agora em reconstrução, após os acontecimentos do primeiro jogo), Disney Castle, Atlantica (lar de Ariel, a Pequena Sereia), Port Royal (duas palavras: Jack Sparrow), Pride Lands (Simba, Timão e Pumbaa, preciso dizer mais algo?), Beast Castle (Bela e a Fera), Agrabah (Aladdin) e, é claro, Olympus Coliseum (Hércules). Normalmente, nos mundos conhecidos pelos sucessos Disney, boa parte da história te levará a refazer a história do respectivo mundo. Exemplo: em Atlantica, a história do clássico "A Pequena Sereia" será recontada, mas com alguns elementos próprios do jogo, o que leva o jogador a se envolver com a história e muitas vezes apontas coisas do tipo "Ei, mas isso não acontece na história verdadeira!". Pontos serão mudados para sugerir a bagunça que a organização está fazendo nos mundos. E daí, a história gigante de Kingdom Hearts vai sendo desvendada.

É um jogo que exige paciência, especialmente para o seu início. Para os viajantes de primeira jornada, saber o que é Kingdom Hearts e no entanto ter de controlar Roxas até que Sora apareça novamente pode se tornar uma tarefa monótona e chata. Mas com o retorno de Sora, a ação também passa a dar as caras. Frequentemente. Acredite quando eu digo que KH2 se divide em dois pedaços: Roxas e Sora. A "parte Roxas" é como se fosse aquela pílula com gosto horrível que o médico recomenda para que acabe aquela tosse incessante... Enquanto que a "parte Sora" é a tarde que você aproveita com a sua namorada, após tomar a maldita pílula de manhã. Sem tosse. XD

Os gráficos de um modo geral são fantásticos, no melhor sentido da palavra. Não são gráficos renderizados em última geração, mas captam perfeitamente o sentido do jogo: em cada mundo, Sora e trupe estarão sujeitos a natureza de tal. Em Halloween Town, por exemplo, Sora ganha uma fantasia de Halloween, Donald é uma múmia e Pateta parece mais um mendigo. Já em Pride Lands, Sora se transforma em um leãozinho, enquanto que Pateta vira uma tartaruga e Donald, um pássaro. Até mesmo a janela de comandos muda de design de acordo com o mundo visitado.

As armas: os "escolhidos" do jogo usam uma arma híbrida de espada com chave, chamada de Keyblade. Ao mesmo tempo em que é usada para a batalha, uma keyblade tem a habilidade de abrir ou selar portais, assim como estabelecer rotas entre os diversos mundos do jogo. Sora possui uma Keyblade chamada Kingdom Key, mas pode usar outras Keyblades, com habilidades diferentes, ao longo do jogo. Já Donald usa um cajado, que também pode ser substituído, bem como o escudo de Pateta. Apesar de serem personagens voltados ao meio infantil, em KH esqueça tudo o que você sabe sobre os personagens Disney. Apenas lembre-se que numa batalha feroz, eles fazem a diferença. Principalmente o Mickey. XD


Os modelos gráficos são muito bem feitos, mesclando a qualidade da Square-Enix com a deformidade cartunista já conhecida da Disney. Personagens famosos da Disney estão altamente fiéis as obras originais, e personagens de outros jogos da Square estão remodelados com detalhes bem legais. Teve personagem feminino que virou fada (quando você ver, vai concordar que ficou muito legal), Squall/Leon (ele tem crise de identidade no primeiro KH, então desisti de atribuir um nome a ele) ficou mais "playboy" do que já era, Cloud Strife está com o visual do filme (Advent Children) e até mesmo Sephiroth vai arrancar vários "Lindooooo" de vários jogadores masculinos, por mais machos que digam ser.

O controle continua do mesmo jeito que no Kingdom Hearts original. Altamente responsivo, praticamente os mesmo comandos, com algumas opções para personalizar de acordo com o seu gosto. Recomendo deixar na configuração padrão, pois é mais fácil de se acostumar, principalmente se você é um jogador que ficou "na geladeira" por um tempo após terminar o primeiro jogo.

A jogabilidade continua arrebentando. Uma das adições mais importantes e legais é o "Reaction Command" que é essencial no jogo, pois contra determinados inimigos, apenas bater e apanhar pode não ser a chave para a vitória... basicamente, qualquer evento no jogo é ativado através de um Reaction Command. Usar objetos, arremessar coisas, salvar o jogo... encare isso como o "botão de ação". Mas, definitivamente, o uso se dá em abundância durante as lutas, para quebrar a barreira impenetrável de algum inimigo forte, ou contra-atacar um ataque "sem defesa"... enfim, as opções são diversas.

O menu de comandos continua o mesmo, com algumas adições... dividido em duas partes, alternáveis com um simples toque para a esquerda no direcional digital (ou no segundo analógico, se assim você preferir ao configurar nas opções), temos Attack, Magic, Items e Drive na primeira parte, e Attack, Summon, Party e Limit. Pra quem não entendeu muita coisa, no primeiro menu, temos as opções de lançar Magias (atalho no botão L1), usar Itens e invocar Formas (falar sobre isso causa spoiler XD). No segundo, podemos invocar Parceiros (Summons), trocar os membros da batalha e usar Limits (comando conhecido da série Final Fantasy).

O som restaura todo o ambiente Disney, com o clima envolvente que só uma rpg da Square-Enix pode proporcionar. Além de Stereo e Mono, temos a opção de som Dolby Pro Logic II que, para quem tem um kit de som com suporte a tal, será um gosto a mais para desfrutar. De resto, só jogando. Só tenho uma reclamação a fazer: "One Winged Angel" poderia ter ficado muuuito melhor. Se mantessem a versão do primeiro KH, já estaria perfeito. Mas isso não estraga a batalha que acompanha tal música...

As vozes do jogo são bem famosas: os personagens Disney possuem as vozes de seus respectivos dubladores, idem aos personagens Square, exceto para Cloud Strife e Sephiroth (possuem as vozes do filme Advent Children). Roxas é dublado por Jesse McCartney (Cantor), Sora por Haley Joel Osment (Sexto Sentido), Riku por David Gallagher (seriado Sétimo Céu) e Kairi por Hayden Panettiere (Heroes).

...o que me lembra outro tópico: batalhas especiais. Muuuuitas side quests. Final secreto. Se você se divertiu resgatando os dálmatas e enfrentando torneios extras no primeiro jogo, vai simplesmente amar as sidequests desta versão. Colete todos os itens para o Moogle, habilite Gummi Ships em formas peculiares, enfrente Sephiroth. São apenas algumas das tarefas extras que vão te manter preso por muito tempo, mesmo após ter terminado este fabuloso jogo.

Falei algo sobre Moogle? Ah, é mesmo: uma das novidade é a habilidade de poder sintetizar itens, através do querido Moogle (também derivado da série Final Fantasy). Quando eu digo itens, é desde uma simples "Potion" até uma arma como a "Ultima Weapon". E tudo o que você tem que fazer é dar itens a ele. Itens esses deixados pelos inimigos ao longo da jornada.

Finalizando: na minha opinião, o único ponto baixo do jogo é a remasterização do "hino sagrado de Final Fantasy" One Winged Angel que poderia ser melhor... e o melhor de tudo é ver o Mickey, personagem outrora inocente e idiota da Disney, defendendo o trono de Rei com uma fúria indescritível... esqueça o que você sabe sobre Mickey e cia. e se prepare para ver até onde personagens de verdade vão para defender sua liberdade.
Update: Derrotei Sephiroth! Após horas de batalhas incessantes e ininterruptas, todas culminando na vitória do maldito monoalado (e uma batalha na qual zerei a energia dele, mas ele não podia morrer porque eu estava usando Berserk Rage, ou seja, não dá o golpe final do combo), finalmente consegui derrotá-lo e assistir a luta dele com nosso amigo voadinho... digo, Cloud. XD

Novo Álbum dos Backstreet Boys a caminho!

Para desespero dos inimigos das músicas de boybands, e alegria deste que vos fala, o lançamento do sexto álbum, ainda sem nome, dos Backstreet Boys está cada vez mais perto de se concretizar. Mais precisamente no dia 30 de Outubro, ocorrendo antes o lançamento do single "Inconsolable" no dia 27 de Agosto. Ano que vem, turnê mundial (cruzem os dedos para eles voltarem ao Brasil).

Lembrando que Kevin saiu do grupo ano passado por motivos particulares, mas sem deixar ressentimentos com os outros membros que inclusive continuam mantendo contato entre si. O filho do ex-Backstreet nasceu em Julho e em entrevista recente os boys remanescentes - AJ McLean, Brian Littrell, Howie Dorough e Nick Carter - dizem estar felizes por ele e que sempre haverá uma porta aberta para Kevin caso queira voltar.

Ainda esperando confirmação oficial, mas essa é o que parece ser a capa do novo single:
Clique para ver maior

E a nova música (que dá nome ao single) começará a tocar nas rádios americanas ainda essa semana. Contudo, graças ao BSB-Brasil, você pode tê-la no player mais próximo AGORA!!! Como você está no meu blog, nada mais oportuno do que ouví-la no MEU player (o mais próximo possível... a apenas alguns pixels de distância do seu mouse!). Sem mais delongas, ouça abaixo a nova música dos Backstreet Boys, Inconsolable:



Segue abaixo a letra (com tradução):

Inconsolable
Inconsolável

I close the door
Eu fecho a porta
Like so many times, so many times before
Como muitas vezes, muitas vezes antes
Filmed like a scene on the cutting room floor
Filmado como uma cena em uma sala de edição
I wanna let you walk away tonight without a word
Eu quero te deixar ir nessa noite sem uma palavra

I try to sleep
Eu tento dormir
But the clock is stuck on thoughts of you and me
Mas o relógio está preso em pensamentos de nós dois
A thousand more regrets unraveling
Mais mil arrependimentos se desfazendo
If you were here right now
Se você estivesse aqui agora
I swear I'd tell you this
Eu juro que lhe diria isso

Chorus (Refrão):
Baby I don't wanna waste another day
Baby, Eu não quero desperdiçar mais um dia
Keepin it inside, it's killing me
Deixando isso dentro, está me matando
Cause all I ever wanted comes right down to you (to you)
Porque tudo que mais desejo acaba terminando em você
I wish that I could find the words to say
Eu desejo que eu possa encontrar as palavras para dizer
Baby I would tell you, every time you leave
Baby eu diria toda vez que voce fosse embora
I'm inconsolable
Que eu estou inconsolável

I climb the walls
Eu subo as paredes
I can see the edge
Eu posso ver o final
But I can't take the fall, no
Mas eu não consigo cair, não
I've memorized the number
Eu já memorizei o número
So why can't I make the call?
Então porque eu não posso ligar?
Maybe cause I know you'll always be with me
Talvez porque eu sei que sempre estarás comigo
In the possibility
Na possibilidade

Chorus (Refrão)

No, no, no
Não, não, não

I don't wanna be like this
Eu não quero ser assim
I just wanna let you know
Eu apenas quero que você saiba
That everything I hold in
Que tudo que eu mantive
Is everything I can't let go (can't let go)
É tudo que eu não posso deixar ir (não posso deixar ir)

Cause Baby
Porque Querida

Chorus (Refrão)

Don't you know it, baby
Você não sabe, querida
I don't wanna waste another day
Eu não quero desperdiçar outro dia
I wish that I could find the words to say
Eu desejo que eu possa encontrar as palavras pra dizer
Baby I would tell you, every time you leave
Baby eu diria toda vez que você fosse embora
I'm inconsolable
Que eu estou inconsolável

Download da música!

Esperando ansiosamente pelo álbum!!! E que venham eles!


Agradecimentos especiais: BSB-Brasil.com

terça-feira, 31 de julho de 2007

Fim de semana com os amigos...

...e que fim de semana foi. Inicialmente, não tinha nada marcado no sábado, a não ser partidas de Kingdom Hearts 2 (resenha disponível aqui, tão logo eu complete o jogo) contra mim mesmo. Aliás, falando em Kingdom Hearts... meu ímpeto em enfrentar o semideus Sephiroth se concretizou hoje, quando, num combo de QUATRO hits cuja duração levou pouco mais que um segundo, perdi TODO o meu life, tomando assim uma das surras mais rápidas (e bem dada) que já tomei em qualquer jogo existente na face da terra.

Não demorou muito pra transformar meu ímpeto em decepção, quando depois de VINTE E SETE continues seguidos, consegui no máximo tirar UMA barra de life das QUINZE existentes ao nosso amiguinho monoalado. Levando em conta que estou no nível 49 e o tutorial mais próximo de como derrotá-lo explica que você precisa estar no nível 60 no mínimo, acho que obtive uma performance desprezível, o que É UM BOM SINAL. Sora, precisamos evoluir...
Agora, vale lembrar que para o título de "O mais forte inimigo já criado nos videogames", Sephiroth tá meio EMO nesse jogo... deve ser a fusão com o universo Disney afetando as células Jenova dele... Pouco antes da luta começar, o personagem que roubou os cabelos do Surfista Prateado chega ao ponto de achar a espada do Sora 'interessante'... QUAL É? O cara tem uma Masamune, uma espada com mais de dois metros e afiadíssima, e fica achando uma espada que serve de chave e solta raiozinhos na primeira oportunidade é "interessante"... ainda fica andando pela cidade procurando o Cloud e dizendo que é a "parte negra" dele... deu mole, hein, Seph? Não quero nem ver quando esses dois se esbarrarem... vai dar em casamento!

Enfim, voltando ao tema original do post, após uma esbarrada no Madureira Shopping com a minha querida amiga Mônica e uma série de conversas no MSN, decidi acompanhar meus amigos da FAETEC numa noite no Norte Shopping, para comemorar o aniversário de nossa prezadíssima amiga, Marcelle.

Chegando lá, após comemorar o reencontro de amigos que não se viam há tempos, decidimos por começar a turnê comemorativa indo ao boliche, como inicialmente havíamos marcado. Vale ressaltar que nosso querido amigo Thiago havia chegado cerca de duas horas e meia mais cedo para guardar nosso devido lugar na fila (brasileiro ama fila, né?) do esporte que nos aguardava. Cuidadoso ele, não? Éramos ao todo cinco pessoas: Eu, Thiago, Cláudio, Mônica e é claro, a aniversariante Marcelle. Diogo, outro da turma, apesar de ter sido convocado, fez apenas uma participação especial ao estilo Mortal Kombat 2 (quem jogou lembra do famigerado e repentino "Toasty" que acompanhava o rosto de Ed Boon quando o mesmo subitamente aparecia no canto da tela) e saiu logo após, pois estava acompanhado.

Resumindo o boliche, até porque não demorou muito: após várias tentativas de arremesso, muitos coros azarentos do tipo "Canaleta! Canaleta!" e uma ajudinha especial a Mônica (uma palavra: bumpers), que não estava familizarizada com o esporte, posso dizer que todos se saíram bem... pelo menos, em comparação as pessoas a nossa volta (só coisa bizarra...) !!! Disputamos duas rodadas (a última não finalizada), com vitória de Thiago e empate no segundo lugar entre Eu e Marcelle na primeira rodada, e vitória de Mônica com segundo lugar pertencente a Thiago na segunda rodada.

Após muito avaliar as poucas (mas engraçadas) fotos tiradas, decidi por inventar neste momento o prêmio "Foto do momento", atribuído a foto mais extravagante, avaliada assim por meus próprios conceitos (lógico). E o prêmio vai para:


Cláudio Márcio, com sua autêntica pose de bolicheiro (se não se escreve assim, azar), demonstrando todo o seu complexo entendimento da arte de pegar E arremessar a bola, de
magnitude tal que nem pôde ser mostrado no placar. Segundo o próprio, a arte por trás de tudo é tão grande que se tornou necessário fazer doutorado em Filosofia da Natureza para se entender e mestrar a habilidade de "arremessar a bola".

Após tal demonstração de que qualquer um poderia ter ganho aquela medalha no PAN (e após tomarmos uma surra de gato morto em nossos bolsos), caminhamos para o que seria a surra de LEÃO morto, rodízio na Parmê. Não um rodízio qualquer, mas um rodízio especial: a bebida é de graça.

Rodízio com os amigos não seria a mesma coisa sem o famoso "score count", que consiste em MARCAR (não apenas contar, pois errar na conta é humano e, dependendo do caso, esperteza) a quantidade de fatias comidas por cada integrante do grupo no pedaço de papel mais próximo, ou seja, o guardanapo. Aliás, para um "rodizeiro" o guardanapo chega a ter a mesma utilidade que uma toalha tem para um Mochileiro das Galáxias. Ou seja, imprescindível em momentos diversos. A falta de guardanapo em um momento tão importante como o da refeição alheia pode ser considerada uma imensa desfeita com o cliente, visto os diversos usos do mesmo, seja para higiene ou entretenimento.

A batalha colossal acabou por chegar ao fim com a vitória de... Oh, Meu Deus, é ele novamente: Claaaaudio Márcio... do Brasiiiillll!!!! E em clima de Jogos Panamericanos, recebendo a medalha de ouro virtual "Rei Leão" por perfomance em rodízio de pizza... não poderia deixar de passar o prêmio as mãos do vencedor:

Clica em cima pra ver em tamanho maior


Ao fim do rodízio, resolvemos fazer o que qualquer grupo faz depois que come: tirar fotos. Thiago, cuidadoso no nível mais bruto da palavra, resolveu se aproveitar da própria estrutura do local para propiciar o melhor ângulo em seu pseudo celular/câmera digital. Digo isso porque o celular foi designado especialmente para induzir os menos acostumados com a tecnologia atual a confundí-lo com uma câmera digital, já que o design é idêntico. Enfim, ainda não recebi as fotos do idio... digo, amiguinho Thiago para postar aqui... assim que receber, editarei esta postagem.

No final da noite (ou seria madrugada? já passava de meia noite...), todos vamos para nossas casas, mas não após certificar-nos que o Brasil havia ganho a medalha de ouro no Vôlei... Yeahhh!

A propósito, devo citar que cheguei em casa às 2 horas da manhã, devido a um "probleminha" na condução (na verdade, as kombis resolveram me sacanear e desviaram o caminho justamente naquela noite). Acabei pegando outra kombi, debaixo de chuva, em um lugar completamente diferente... Enfim, percebem que continuo vivo para contar a história, né?

Espero que o pessoal se anime um pouco mais e arrume tempo pra continuarmos esses encontros, e que o resto da turma vá da próxima vez... hehe!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Jogos indescritíveis. Parte 1.

Bom, resolvi inaugurar essa sessão (a medida que eu for achando jogos da categoria, colocarei-os aqui) pois percebi que o mundo dos games anda meio na mesmice...

Essa semana fui na casa de um dos meus melhores amigos, Jorge Bruno, pelo menos duas vezes e em ambas jogamos algo que não quero mais ver por um bom tempo: Winning Eleven. Realmente gosto de WE e curto todas as vezes que jogo com meus amigos, mas se tem uma coisa da qual o mercado de games brasileiro precisa sair, é da mesmice do futebol. Cadê aquela galera que sempre ficava no flipper da esquina, reunida em grupos, jogando váários contras de KOF, partidas intermináveis de Side Pocket, trocando segredos em Metal Slug, destruindo personagens em Marvel vs. Capcom, e até mesmo jogando futebol... Super Sidekicks, o jogo de futebol mais divertido desde International Superstar Soccer. Hoje, todos se encontram em casa, no máximo com duas ou três pessoas, jogando WE. Acabou-se o relacionamento amigável (ou não) que se obtia na esquina mais próxima, com desconhecidos ou até mesmo com amigos que gostavam dos mesmos jogos que você, e você nem suspeitava.

Voltando ao assunto da mesmice: há um tempo atrás, falei pro meu amigo supracitado pegar uns jogos diferentes pra ver se ele gosta. Para acrescentar ao acervo dele, ofereci Okami, Shadow of Colossus, Ys: The Ark of Napishtim e Odin Sphere, entre muitos outros. Todos os citados tem notas acima de 8.0 em qualquer revista/site de games bem conceituado, por serem jogos que fazem um diferencial na indústria saturada de 3D Fightings/Futebol/FPS, e uma revolução dentro de seus próprios gêneros. Após testar os jogos, o máximo que consegui arrancar da boca de meu amigo foi a palavra "horrível". Opinião dele, contestar porque? Dei a chance dele fazer parte de um grupo que vê muito mais além de gráficos num jogo. Não vou falar muito sobre isso, pra não ocupar o post todo. A partir de hoje, quando jogar algum jogo excepcionalmente incrível, compartilharei essas informações aqui no blog, com todos os dados disponíveis, prós e contras, e deixarei o feeling por conta de vocês. Vamos ao jogo inaugural que me inspirou a construir essa área: SHADOW OF COLOSSUS.

Tenho o jogo há bastante tempo, mas nunca pude jogar por muito tempo para degustar e poder dizer de fato as minhas impressões finais a respeito do mesmo. Agora, com um PS2 temporariamente em casa e tempo suficiente, posso escrever com toda convicção que este é um jogo IMPERDÍVEL! Vamos a avaliação:

Shadow of the Colossus é um jogo com um conceito complicado, trazido ao PS2 pelo produtor Kenji Kaido e o designer Fumito Ueda, cujos nomes podem não ser famosos agora, mas serão lembrados futuramente. Tente lançar seu melhor comentário sobre o jogo, e ainda assim não traduz tudo o que essa obra de arte passa ao jogador.

Não sei por qual ponto começar, também nunca escrevi reviews de jogo, mas vou tentar me esforçar para passar a vocês as minhas impressões, emoções e decepções ao jogar SotC.

Começarei pela história. Aliás, pouco dela é contado durante o jogo. Tudo o que se sabe é que o protagonista, Wander, chega num imenso templo com uma bela dama nos braços. "She was sacrified", diz ele, na esperança de que algo possa ser feito para reaver a vida de sua amiga/amada. Então uma voz misteriosa (como em todo jogo de fantasia) ressoa informando-o que talvez isso seja possível. Mas para tal, ele precisa derrotar os Colossus, habitantes desse mundo imenso. E é nesse objetivo que você é largado. Você e seu fiel cavalo, Agro. Só. Ah, tem uma espada e um arco. Agora sim. Se vira. XD

O gráfico. O ponto mais comentado aqui. Ambientado num terreno de proporções inimagináveis, o que mais me chamou atenção logo nos primeiros minutos de jogo foi a imensidão do jogo, assim como a liberdade que é dada ao jogador: não existe aquela privação de objetivo do tipo "Você só pode acessar essa área após cumprir tal objetivo" ou o senso de missão a cumprir do personagem exclamado por "Não! Eu tenho que salvar fulana de tal, que corre perigo na área tal!". Você simplesmente é largado num mundo onde cada centímetro é explorável e cada ambiente é uma experiência nova.

Os cenários são muito variados, a geografia é de assustar. Tudo o que você ver no horizonte realmente está lá, e você pode chegar até lá. O personagem principal é igualmente detalhado e seus movimentos possuem o máximo de realismo possível, ao menos, no PS2. O jogo tem uma opção de Progressive Scan, adicionando bastante a atmosfera criada. O FPS é instável, podendo ocorrer slowdowns, mas isso passa quase sempre despercebido, é muito rápido. Aliás, esses slowdowns são disfarçados com perfeição por um efeito chamado "motion blur", que dá aquela idéia de imagem borrada. O visual do jogo é um visual de cinema, que embora seja um termo usado por muitos jogos, tem seu sentido real expressado nesse. Os inimigos são "apenas" os Colossos, mas não espere encontrar um deles com menos de dez metros de altura. A maioria fazem o protagonista parecer uma mosca. De resto, não consegui encontrar defeitos que prejudiquem a experiência, assim como bugs.

O som é comparável a sensação de estar realmente no jogo. Músicas só tocam quando realmente é necessário despertar a atenção do jogador, ou no decorrer de algum confronto com um Colosso. Ou seja, boa parte do jogo mantém o clima de campo, floresta, ou seja lá qual o ambiente no qual se encontra, juntamente com a respiração, os gritos e barulhos feitos pelo protagonista e seu cavalo. O jogo possui suporte a som Dolby Logic 5.1, o que provavelmente deve ampliar esse clima (não tenho home theater em casa para atestar essa possibilidade).

A interface do jogo não possui muitos pontos para serem levantados, muito menos questionados. O grande diferencial talvez seja o fato de quase sempre o jogo ficar sem indicadores expostos na tela. Eles só aparecem quando o jogador faz algo que exija referência de algum deles e mesmo assim, não aparecem todos de uma vez, como na maioria dos jogos. Após feito o último uso de algum deles, o mesmo demora cerca de dez segundos para sumir novamente da tela. A idéia é deixar uma imagem limpa sempre que possível para que o jogador atente a todos os detalhes.

Controle. Talvez o ponto mais fraco do jogo. Basicamente você usa o analógico esquerdo para movimentar o personagem, o direito para controle de câmera e o direcional digital para mudar de equipamento. Os botões possuem comandos como ataque, ação, chamar atenção, pular, mirar e agarrar. O único "ponto fraco" do controle talvez seja o tempo de resposta quando se faz uso do arco-e-flecha, ou melhor, quando se quer DEIXAR de fazer uso. Apenas isso. O personagem responde perfeitamente aos movimentos, e os comandos restantes são bem executados nos momentos mais cruciais.

A Diversão entra em ação quando o jogador resolve pôr o plano em prática: achar os Colossos na marra pode se tornar um evento frustrante, o que faz a arma do protagonista entrar em ação: atráves de um comando onde se reflete a luz do sol com a espada, é possível localizar onde o inimigo se encontra (seguindo o facho de luz que a espada refletir). A mesma espada é posta em ação para acertar os pontos vitais das criaturas que, aliás, também são identificáveis com a mesma técnica (possivelmente os únicos pontos que causarão dano mais considerável do que o de uma agulha). Os Colossos tem diversas formas, podendo variar desde simples gigantes até aves, insetos, etc.

Se acostumar com o jogo exigiu um tempo considerável, pois estamos falando de um gênero que sofre mudanças de décadas em décadas e, embora não seja uma mudança drástica, a jogabilidade exige um raciocínio a mais do jogador, algo como "fazer o evento 'x' de 'n' formas diferentes, objetivando o sucesso". Não existe uma estratégia única e repetitiva a ser seguida, e isso torna o improviso um fator eminente para derrotar cada Colosso (16 no total).


De uma forma geral, Shadow of the Colossus merece nota máxima em todos os conceitos. É um jogo em estado de arte. Jogo indispensável, até para os que não gostam do gênero.

E assim termino meu primeiro review. Espero que tenham gostado e experimentem. Podem não concordar com o que eu digo, mas pelo menos terão tirado suas próprias conclusões. Façam seus próprios reviews!!!

--- OFF-TOPIC: Aproveitando a deixa, Feliz dia do Amigo para todos!!!