Contagem Regressiva

terça-feira, 31 de julho de 2007

Fim de semana com os amigos...

...e que fim de semana foi. Inicialmente, não tinha nada marcado no sábado, a não ser partidas de Kingdom Hearts 2 (resenha disponível aqui, tão logo eu complete o jogo) contra mim mesmo. Aliás, falando em Kingdom Hearts... meu ímpeto em enfrentar o semideus Sephiroth se concretizou hoje, quando, num combo de QUATRO hits cuja duração levou pouco mais que um segundo, perdi TODO o meu life, tomando assim uma das surras mais rápidas (e bem dada) que já tomei em qualquer jogo existente na face da terra.

Não demorou muito pra transformar meu ímpeto em decepção, quando depois de VINTE E SETE continues seguidos, consegui no máximo tirar UMA barra de life das QUINZE existentes ao nosso amiguinho monoalado. Levando em conta que estou no nível 49 e o tutorial mais próximo de como derrotá-lo explica que você precisa estar no nível 60 no mínimo, acho que obtive uma performance desprezível, o que É UM BOM SINAL. Sora, precisamos evoluir...
Agora, vale lembrar que para o título de "O mais forte inimigo já criado nos videogames", Sephiroth tá meio EMO nesse jogo... deve ser a fusão com o universo Disney afetando as células Jenova dele... Pouco antes da luta começar, o personagem que roubou os cabelos do Surfista Prateado chega ao ponto de achar a espada do Sora 'interessante'... QUAL É? O cara tem uma Masamune, uma espada com mais de dois metros e afiadíssima, e fica achando uma espada que serve de chave e solta raiozinhos na primeira oportunidade é "interessante"... ainda fica andando pela cidade procurando o Cloud e dizendo que é a "parte negra" dele... deu mole, hein, Seph? Não quero nem ver quando esses dois se esbarrarem... vai dar em casamento!

Enfim, voltando ao tema original do post, após uma esbarrada no Madureira Shopping com a minha querida amiga Mônica e uma série de conversas no MSN, decidi acompanhar meus amigos da FAETEC numa noite no Norte Shopping, para comemorar o aniversário de nossa prezadíssima amiga, Marcelle.

Chegando lá, após comemorar o reencontro de amigos que não se viam há tempos, decidimos por começar a turnê comemorativa indo ao boliche, como inicialmente havíamos marcado. Vale ressaltar que nosso querido amigo Thiago havia chegado cerca de duas horas e meia mais cedo para guardar nosso devido lugar na fila (brasileiro ama fila, né?) do esporte que nos aguardava. Cuidadoso ele, não? Éramos ao todo cinco pessoas: Eu, Thiago, Cláudio, Mônica e é claro, a aniversariante Marcelle. Diogo, outro da turma, apesar de ter sido convocado, fez apenas uma participação especial ao estilo Mortal Kombat 2 (quem jogou lembra do famigerado e repentino "Toasty" que acompanhava o rosto de Ed Boon quando o mesmo subitamente aparecia no canto da tela) e saiu logo após, pois estava acompanhado.

Resumindo o boliche, até porque não demorou muito: após várias tentativas de arremesso, muitos coros azarentos do tipo "Canaleta! Canaleta!" e uma ajudinha especial a Mônica (uma palavra: bumpers), que não estava familizarizada com o esporte, posso dizer que todos se saíram bem... pelo menos, em comparação as pessoas a nossa volta (só coisa bizarra...) !!! Disputamos duas rodadas (a última não finalizada), com vitória de Thiago e empate no segundo lugar entre Eu e Marcelle na primeira rodada, e vitória de Mônica com segundo lugar pertencente a Thiago na segunda rodada.

Após muito avaliar as poucas (mas engraçadas) fotos tiradas, decidi por inventar neste momento o prêmio "Foto do momento", atribuído a foto mais extravagante, avaliada assim por meus próprios conceitos (lógico). E o prêmio vai para:


Cláudio Márcio, com sua autêntica pose de bolicheiro (se não se escreve assim, azar), demonstrando todo o seu complexo entendimento da arte de pegar E arremessar a bola, de
magnitude tal que nem pôde ser mostrado no placar. Segundo o próprio, a arte por trás de tudo é tão grande que se tornou necessário fazer doutorado em Filosofia da Natureza para se entender e mestrar a habilidade de "arremessar a bola".

Após tal demonstração de que qualquer um poderia ter ganho aquela medalha no PAN (e após tomarmos uma surra de gato morto em nossos bolsos), caminhamos para o que seria a surra de LEÃO morto, rodízio na Parmê. Não um rodízio qualquer, mas um rodízio especial: a bebida é de graça.

Rodízio com os amigos não seria a mesma coisa sem o famoso "score count", que consiste em MARCAR (não apenas contar, pois errar na conta é humano e, dependendo do caso, esperteza) a quantidade de fatias comidas por cada integrante do grupo no pedaço de papel mais próximo, ou seja, o guardanapo. Aliás, para um "rodizeiro" o guardanapo chega a ter a mesma utilidade que uma toalha tem para um Mochileiro das Galáxias. Ou seja, imprescindível em momentos diversos. A falta de guardanapo em um momento tão importante como o da refeição alheia pode ser considerada uma imensa desfeita com o cliente, visto os diversos usos do mesmo, seja para higiene ou entretenimento.

A batalha colossal acabou por chegar ao fim com a vitória de... Oh, Meu Deus, é ele novamente: Claaaaudio Márcio... do Brasiiiillll!!!! E em clima de Jogos Panamericanos, recebendo a medalha de ouro virtual "Rei Leão" por perfomance em rodízio de pizza... não poderia deixar de passar o prêmio as mãos do vencedor:

Clica em cima pra ver em tamanho maior


Ao fim do rodízio, resolvemos fazer o que qualquer grupo faz depois que come: tirar fotos. Thiago, cuidadoso no nível mais bruto da palavra, resolveu se aproveitar da própria estrutura do local para propiciar o melhor ângulo em seu pseudo celular/câmera digital. Digo isso porque o celular foi designado especialmente para induzir os menos acostumados com a tecnologia atual a confundí-lo com uma câmera digital, já que o design é idêntico. Enfim, ainda não recebi as fotos do idio... digo, amiguinho Thiago para postar aqui... assim que receber, editarei esta postagem.

No final da noite (ou seria madrugada? já passava de meia noite...), todos vamos para nossas casas, mas não após certificar-nos que o Brasil havia ganho a medalha de ouro no Vôlei... Yeahhh!

A propósito, devo citar que cheguei em casa às 2 horas da manhã, devido a um "probleminha" na condução (na verdade, as kombis resolveram me sacanear e desviaram o caminho justamente naquela noite). Acabei pegando outra kombi, debaixo de chuva, em um lugar completamente diferente... Enfim, percebem que continuo vivo para contar a história, né?

Espero que o pessoal se anime um pouco mais e arrume tempo pra continuarmos esses encontros, e que o resto da turma vá da próxima vez... hehe!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Jogos indescritíveis. Parte 1.

Bom, resolvi inaugurar essa sessão (a medida que eu for achando jogos da categoria, colocarei-os aqui) pois percebi que o mundo dos games anda meio na mesmice...

Essa semana fui na casa de um dos meus melhores amigos, Jorge Bruno, pelo menos duas vezes e em ambas jogamos algo que não quero mais ver por um bom tempo: Winning Eleven. Realmente gosto de WE e curto todas as vezes que jogo com meus amigos, mas se tem uma coisa da qual o mercado de games brasileiro precisa sair, é da mesmice do futebol. Cadê aquela galera que sempre ficava no flipper da esquina, reunida em grupos, jogando váários contras de KOF, partidas intermináveis de Side Pocket, trocando segredos em Metal Slug, destruindo personagens em Marvel vs. Capcom, e até mesmo jogando futebol... Super Sidekicks, o jogo de futebol mais divertido desde International Superstar Soccer. Hoje, todos se encontram em casa, no máximo com duas ou três pessoas, jogando WE. Acabou-se o relacionamento amigável (ou não) que se obtia na esquina mais próxima, com desconhecidos ou até mesmo com amigos que gostavam dos mesmos jogos que você, e você nem suspeitava.

Voltando ao assunto da mesmice: há um tempo atrás, falei pro meu amigo supracitado pegar uns jogos diferentes pra ver se ele gosta. Para acrescentar ao acervo dele, ofereci Okami, Shadow of Colossus, Ys: The Ark of Napishtim e Odin Sphere, entre muitos outros. Todos os citados tem notas acima de 8.0 em qualquer revista/site de games bem conceituado, por serem jogos que fazem um diferencial na indústria saturada de 3D Fightings/Futebol/FPS, e uma revolução dentro de seus próprios gêneros. Após testar os jogos, o máximo que consegui arrancar da boca de meu amigo foi a palavra "horrível". Opinião dele, contestar porque? Dei a chance dele fazer parte de um grupo que vê muito mais além de gráficos num jogo. Não vou falar muito sobre isso, pra não ocupar o post todo. A partir de hoje, quando jogar algum jogo excepcionalmente incrível, compartilharei essas informações aqui no blog, com todos os dados disponíveis, prós e contras, e deixarei o feeling por conta de vocês. Vamos ao jogo inaugural que me inspirou a construir essa área: SHADOW OF COLOSSUS.

Tenho o jogo há bastante tempo, mas nunca pude jogar por muito tempo para degustar e poder dizer de fato as minhas impressões finais a respeito do mesmo. Agora, com um PS2 temporariamente em casa e tempo suficiente, posso escrever com toda convicção que este é um jogo IMPERDÍVEL! Vamos a avaliação:

Shadow of the Colossus é um jogo com um conceito complicado, trazido ao PS2 pelo produtor Kenji Kaido e o designer Fumito Ueda, cujos nomes podem não ser famosos agora, mas serão lembrados futuramente. Tente lançar seu melhor comentário sobre o jogo, e ainda assim não traduz tudo o que essa obra de arte passa ao jogador.

Não sei por qual ponto começar, também nunca escrevi reviews de jogo, mas vou tentar me esforçar para passar a vocês as minhas impressões, emoções e decepções ao jogar SotC.

Começarei pela história. Aliás, pouco dela é contado durante o jogo. Tudo o que se sabe é que o protagonista, Wander, chega num imenso templo com uma bela dama nos braços. "She was sacrified", diz ele, na esperança de que algo possa ser feito para reaver a vida de sua amiga/amada. Então uma voz misteriosa (como em todo jogo de fantasia) ressoa informando-o que talvez isso seja possível. Mas para tal, ele precisa derrotar os Colossus, habitantes desse mundo imenso. E é nesse objetivo que você é largado. Você e seu fiel cavalo, Agro. Só. Ah, tem uma espada e um arco. Agora sim. Se vira. XD

O gráfico. O ponto mais comentado aqui. Ambientado num terreno de proporções inimagináveis, o que mais me chamou atenção logo nos primeiros minutos de jogo foi a imensidão do jogo, assim como a liberdade que é dada ao jogador: não existe aquela privação de objetivo do tipo "Você só pode acessar essa área após cumprir tal objetivo" ou o senso de missão a cumprir do personagem exclamado por "Não! Eu tenho que salvar fulana de tal, que corre perigo na área tal!". Você simplesmente é largado num mundo onde cada centímetro é explorável e cada ambiente é uma experiência nova.

Os cenários são muito variados, a geografia é de assustar. Tudo o que você ver no horizonte realmente está lá, e você pode chegar até lá. O personagem principal é igualmente detalhado e seus movimentos possuem o máximo de realismo possível, ao menos, no PS2. O jogo tem uma opção de Progressive Scan, adicionando bastante a atmosfera criada. O FPS é instável, podendo ocorrer slowdowns, mas isso passa quase sempre despercebido, é muito rápido. Aliás, esses slowdowns são disfarçados com perfeição por um efeito chamado "motion blur", que dá aquela idéia de imagem borrada. O visual do jogo é um visual de cinema, que embora seja um termo usado por muitos jogos, tem seu sentido real expressado nesse. Os inimigos são "apenas" os Colossos, mas não espere encontrar um deles com menos de dez metros de altura. A maioria fazem o protagonista parecer uma mosca. De resto, não consegui encontrar defeitos que prejudiquem a experiência, assim como bugs.

O som é comparável a sensação de estar realmente no jogo. Músicas só tocam quando realmente é necessário despertar a atenção do jogador, ou no decorrer de algum confronto com um Colosso. Ou seja, boa parte do jogo mantém o clima de campo, floresta, ou seja lá qual o ambiente no qual se encontra, juntamente com a respiração, os gritos e barulhos feitos pelo protagonista e seu cavalo. O jogo possui suporte a som Dolby Logic 5.1, o que provavelmente deve ampliar esse clima (não tenho home theater em casa para atestar essa possibilidade).

A interface do jogo não possui muitos pontos para serem levantados, muito menos questionados. O grande diferencial talvez seja o fato de quase sempre o jogo ficar sem indicadores expostos na tela. Eles só aparecem quando o jogador faz algo que exija referência de algum deles e mesmo assim, não aparecem todos de uma vez, como na maioria dos jogos. Após feito o último uso de algum deles, o mesmo demora cerca de dez segundos para sumir novamente da tela. A idéia é deixar uma imagem limpa sempre que possível para que o jogador atente a todos os detalhes.

Controle. Talvez o ponto mais fraco do jogo. Basicamente você usa o analógico esquerdo para movimentar o personagem, o direito para controle de câmera e o direcional digital para mudar de equipamento. Os botões possuem comandos como ataque, ação, chamar atenção, pular, mirar e agarrar. O único "ponto fraco" do controle talvez seja o tempo de resposta quando se faz uso do arco-e-flecha, ou melhor, quando se quer DEIXAR de fazer uso. Apenas isso. O personagem responde perfeitamente aos movimentos, e os comandos restantes são bem executados nos momentos mais cruciais.

A Diversão entra em ação quando o jogador resolve pôr o plano em prática: achar os Colossos na marra pode se tornar um evento frustrante, o que faz a arma do protagonista entrar em ação: atráves de um comando onde se reflete a luz do sol com a espada, é possível localizar onde o inimigo se encontra (seguindo o facho de luz que a espada refletir). A mesma espada é posta em ação para acertar os pontos vitais das criaturas que, aliás, também são identificáveis com a mesma técnica (possivelmente os únicos pontos que causarão dano mais considerável do que o de uma agulha). Os Colossos tem diversas formas, podendo variar desde simples gigantes até aves, insetos, etc.

Se acostumar com o jogo exigiu um tempo considerável, pois estamos falando de um gênero que sofre mudanças de décadas em décadas e, embora não seja uma mudança drástica, a jogabilidade exige um raciocínio a mais do jogador, algo como "fazer o evento 'x' de 'n' formas diferentes, objetivando o sucesso". Não existe uma estratégia única e repetitiva a ser seguida, e isso torna o improviso um fator eminente para derrotar cada Colosso (16 no total).


De uma forma geral, Shadow of the Colossus merece nota máxima em todos os conceitos. É um jogo em estado de arte. Jogo indispensável, até para os que não gostam do gênero.

E assim termino meu primeiro review. Espero que tenham gostado e experimentem. Podem não concordar com o que eu digo, mas pelo menos terão tirado suas próprias conclusões. Façam seus próprios reviews!!!

--- OFF-TOPIC: Aproveitando a deixa, Feliz dia do Amigo para todos!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Curtindo férias em clima de festa...

Hi, everyone!

Muitas novidades essa semana... Mas uma de cada vez. Ou melhor, a cada post (coletando audiência pro blog ^^).

Domingo o Quarteto Fantástico se reuniu novamente, em um trio dessa vez, devido a problemas técnicos. O propósito foi o de assistir o mais novo filme de nada mais nada menos do que... Harry Potter. Antes de continuar, já sei que este post vai encher de comentários do tipo "caracaaa, ele viu harry potter.", "ele tá desviado!", "jorge tá virando bruxo" e etc... dignos de pessoas que não tem uma vida pra se preocupar. Já vou logo avisando que:
  • Não estou andando com más companhias.
  • Conhecia Harry Potter há muito mais tempo do que vocês leitores desconfiam.
  • Se eu não posso ver Harry Potter, também não posso jogar RPG, não posso usar Internet, enfim, não posso sair de casa.
  • Existem dois tipos de pessoas: as influenciadas e as influenciadoras. Posso garantir que não pertenço a primeira categoria. Se pertencesse, seria um Técnico de Informática bundão formado em Montagem e Manutenção de Micros, trabalhando o resto da vida pelas esquinas cobrando 60 reais por visita porque, afinal, "Game Design não tem espaço no Brasil".
Enfim, voltando ao assunto, minhas primeiras impressões sobre Harry Potter e o Cálice de Fogo (sem spoilers, fiquem tranquilos!):

Bom filme, saiu do contexto infantil no qual os dois primeiros filmes se prendiam, para agora se concentrar nas cada vez maiores evidências do retorno de Voldemort, após a morte de Cedric no filme anterior (Ah qual é. Isso nem chega a ser um spoiler. Supôe-se que todos que verão este filme gostariam de ver os filmes anteriores, pra não pegar o bonde andando. Tô fazendo um favor em adiantar uma parte pra vocês não estranharem a falta do Cedric neste filme).
Potter ainda está tentando lidar com a perda de Cedric, quando uma série de fatos enfatiza ainda mais a volta eminente do "Você-sabe-quem" (não entendo, eles tem medo de falar o nome do cara, mas ele tá voltando 'mais uma vez' eles querendo ou não... qual a diferença?). Paralelo a isso, o Ministério decide vigiar o que acontece dentro de Hogwarts, na tentativa de manter o silêncio (Harry estuda em Hogwarts e tá espalhando pra geral que Voldemort tá voltando; o líder do Ministério não gosta da idéia de ver o povo fazendo barulho e usa a sua influência pra tentar tapar a boca do Harry e do Dumbledore, Diretor de Hogwarts. Parece um pouco com o nosso Brasil, não acham?). Montado o cenário e com pesadelos que cada vez mais o pôe em dúvida de quem realmente ele é (digno de Darth Vader), Harry e seus amigos tentam agir contra o tempo e por baixo dos panos para impedir que Valdemort recobre as forças. O resto é por conta de vocês, hehe.

Tentei ao máximo não usar as palavras Bruxo e Magia no texto... simplesmente porque é muito fácil falar do filme sem usar qualquer palavra ligada à feitiçaria. Fiquei mais preocupado em não spoilar o filme do que falar sobre feitiços e afins. O filme em si tem um conteúdo muito mais 'história' do que 'cultual', ao contrário do que TODOS falam. O lado 'magia' do filme fica por conta dos feitiços feitos por Potter e galera que vão desde um simples comando de telecinése até a invocação de Familiares. Ficou assustado? Está convicto de que é bruxaria? Pois saiba que absolutamente TODOS os bons filmes 'fantasiosos' do cinema tem a mesma idéia (300, Senhor dos Aneis, Eragon, Piratas do Caribe, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, etc)... ou vocês acham mesmo que a raça do Légolas (por via das dúvidas, avisarei que ele é personagem do Senhor do Anéis, ok?), os elfos, é uma raça bonzinha que ajuda os humanos sempre que eles passam perrengue, por pura caridade?

Quero deixar bem claro que NÃO ESTOU DEFENDENDO HARRY POTTER, de modo algum. Não muda o fato de serem bruxos 'heróis' (a própria história nos prova que os bruxos nunca foram bonzinhos, sempre estando por trás de algumas revoluções sangrentas, e quem mais sofria com isso eram os que não tinham nada a ver com a história, sendo julgados erroneamente como tais e condenados à fogueira, por exemplo), algo bem errôneo; particularmente, é algo que vai de encontro a minha fé, mas enfim, a questão é: É UM FILME! FANTASIA! Ninguém espera sair pela rua com uma varinha na mão gritando "Expecto Patronum" (Obrigado, Mi!) e ser atendido com um familiar de sua preferência acertando tudo que parecer mal pelo caminho, né? Ah, bom. Porque esse é o máximo de 'bruxaria' que vocês vão encontrar no filme. Mesmo comentário pro livro, que nunca li e nem quero ler (quem me conhece sabe que não tenho atração alguma por literatura em geral, salvo pouquíssimas exceções... duas, pra ser mais exato). Conheço tantas pessoas que já leram, pessoas que vocês ficariam espantados ao saber. Nenhuma delas ficou louca, passou a estudar magia negra, fez curso pra bruxaria, etc.
Aconselho sim, aos pais julgarem o filme de acordo com a educação dada aos filhos e chegarem a uma conclusão se é indicável ou não a faixa etária atual dele(a). Ou no máximo, na curiosidade do filho e diante da eminente e provável 'exibição clandestina' a ele por outra pessoa, faça primeiro: sente com seu filho e assista o filme ao lado dele. Explique o que você quer que ele entenda. A principal causa de problemas com crianças ao assistirem esse tipo de coisa não é o meio em si, mas sim a falta de diálogo. Lembre-se que quando ele(a) crescer, vai dar de cara com um mundo onde existem cada vez menos regras, e Deus é o único parceiro realmente confiável.

Por último, registro aqui minha indignação por não ter visto esse ótima "septalogia" (já prevendo os próximos filmes) antes: AAAAHHHH!!! Pronto. Suficiente.

È isso aí! A espera do próximo filme!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Férias, anime e muitos, muitos anos de vida!

Férias. Férias. FÉÉÉRIASSSSSSSSSSS!!!! E o melhor: passei de um dos períodos até agora considerados como o mais chato da faculdade (pena que ainda não passei da matéria mais chata: Engenharia de Requisitos). De certo modo, estou feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por mim e por muita gente que me ajudou ali, mas triste por ver algumas pessoas que eu considero bastante amigos desistirem de matérias que talvez não sejam as melhores de se aprender, mas que com esforço e dedicação, não se tornariam empecilho. Devo dizer que este semestre se tornou uma verdadeira peneira para alguns, mas apesar disso, não perco a fé de que eles vão continuar e superar essa!
Enfim, deixando de lado o mimimi, venho trazer a vocês as novidades dos últimos dias em que não postei. Aliás, porque eu não tenho postado? Bem, devo dizer que devido a luta supracitada, tomei um chá de livros nas últimas duas semanas... Então, explicado? Estou desculpado? Ótimo. Voltemos a nossa programação normal:

Fiz aniversário no dia 27 de Junho, obrigado a todos pelos desejos de prosperidade, paz, dinheiro e etc que brotaram no orkut, pelo telefone, pessoalmente, entre outras formas de comunicação humanamente conhecidas. Obrigado também pelos presentes, embora uma pequena parcela da massa tenha se importado com isso. Não que isso seja realmente importante, mas o desejo de todos vocês me quererem bem já é o suficiente. Quero deixar bem claro que NÃO ESTOU RECUSANDO PRESENTES. Quem quiser dar, ainda tem até o dia 7, rsrsrsrs. Obrigado mesmo, gente.

Death Note finalmente acabou, com 37 capítulos, e deixou um arzinho de "Quero mais" misturado com "Já? Como assim acabou?". Acreditem se quiser, ouvi comentários de pessoas que desejavam que o anime terminasse do jeito contrário ao qual terminou (tô me esforçando ao máximo pra não acabar liberando spoiler pra ninguém, ok?), causando mais uma vez aquela discussão de "quem deveria prevalecer, o bem ou o mal?". Aliás, esse anime gera meio que uma confusão na cabeça de pessoas em formação social acerca do que é necessariamente bem ou mal... portanto, não deixem criancinhas ou pessoas de mente fraca assistir episódio algum. Afinal, não é por que é desenho que necessariamente é voltado à crianças. Esse é o pior erro cometido pelas emissoras brasileiras de TV aberta ao adotar um anime quaisquer para exibição. Nem sequer estudam a história pra saber o tipo de público-alvo, mas enfim....

Querem saber de um anime que nunca passará na TV aberta (em conteúdo integral)? Eu disse NUNCA mesmo, levando em conta a política besta da "globalização" (entenderam os dois sentidos, né? Digam que sim...) quanto a exibição de conteúdo "pesado" em horário nobre, a qual consiste em "sexo sim, sangue não". Se trata de Elfen Lied.



Deixe me tomar uma parte do seu tempo para descrever as primícias notáveis do anime:

Abertura - a abertura de Elfen Lied é bem única, se comparada com a de animes em geral. Ao som de um canto gregoriano notável (sim, a trilha sonora é demais, a abertura é cantada em latim), aparecem cenas da protagonista nua, em poses de "nu artístico". Não são cenas para serem vistas com maus olhos, mas sim com uma visão artística de todo o conteúdo.

Início - a melhor parte. A primeira tela do anime após a abertura exibe um braço ensaguentado, seguido de dois policiais ofegantes. Um corpo aprisionado numa estrutura, aparentemente inofensivo, degola um dos soldados em apenas um olhar. Um homem olha atrávés de uma câmera, enquanto o outro soldado assiste a chave que libertaria o corpo (e que outrora pertencia ao já "impossibilitado de se expressar" amigo dele) flutuar em direção ao prisioneiro. Possuído pelo medo, ele faz o que lhe parece mais racional: descarrega a arma em cima do corpo. Ouve-se então o entortar de estruturas de metal misturado com gritos apavorados, até que então a tal sala onde tudo isto acontecera (e que lógicamente estava trancada, do contrário a carnificina seria maior) se abre. De lá, sai o tal prisioneiro, ou melhor, prisioneira. Vestindo apenas o tal capacete, ela sai andando em meio aos corpos e em direção a saída. Neste momento, dá pra perceber cada detalhe do braço exibido na primeira tomada. Incluindo ossos e camadas de tecido. E olha que tava longe... Bem, nesse momento, você leitor deve estar se perguntando "o Jorge ficou maluco? Que desenho sem noção e violento é esse?". Calma, dêem me mais um momento para que eu explique.

História - a descrição da wikipedia me pareceu bem convincente e, portanto, a estarei inserindo aqui, com os devidos créditos (também conhecido como "Copiei sim. E daí?"):

Elfen Lied mostra uma evolução da humanidade, os Diclonius. São humanos normais, porém que nasceram com chifres (parece com as orelhas da Chii, de Chobits, só que um pouco menor) e uma habilidade especial, chamada de Vectors. Por causa desse chifre, diferente para as outras pessoas, são excluídos, sofrendo forte preconceito, até mesmo de seus pais. Por causa de tanto sofrimento, aprendem a usar os seus Vectors, matando todos aqueles que se aproximam, quando ainda são crianças. A criança Diclonius pára de se importar com as pessoas, e vê o assassinato como meio de sobrevivência, às vezes até tendo prazer brincando com suas presas pouco antes de matá-las.

A história começa com a fuga de Lucy, uma Diclonius poderosa, de uma ilha, um centro de pesquisas, fortemente protegido por gente armada, com uma instalação científica enorme. Ela escapa enquanto mata todos no seu caminho, usando os Vectors para ataque e defesa. Um franco atirador tenta matá-la, porém a bala bate no capacete que ela usa, a derrubando no mar.

Kouta chega numa praia com a sua prima, Yuka, que ele tinha ficado de se encontrar, para lembrar o passado entre os dois. O objetivo dele é estudar na universidade, tomando conta de uma antiga pensão, já fechada, sua nova moradia. Na praia, encontra uma garota nua e desacordada, que só sabe falar uma coisa: Nyuu. Ela é Lucy, que perdeu a sua memória. Ela é apelidada de Nyuu, e mora na mesma casa que Kouta.

O pessoal que trabalha no laboratório está desesperado atrás de Lucy, e enviam assassinos profissionais e outras Diclonius atrás dela. A história se desenvolve de um modo muito complexo depois de muitas reviravoltas.

Como podem ver, é um enredo meio sci-fi, envolvendo amizade e sociedade, sem qualquer censura. Recomendo pra quem não tem frescuras quanto a animações. E pra quem não tem probleminhas quanto a mãe/pai passar perto do pc/televisão e gritar tão alto quanto a garganta dele(a) puder aguentar "Que besteira é essa que você tá vendo, meu filho(a)? Vai ficar igual aquela garota que fugiu com o namorado! Desliga isso agooora!".

Chutando totalmente o assunto sobre Elfen Lied, curta alguns vídeos insanos e engraçados:







Sem palavras. Até mais.