Contagem Regressiva

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Fim de semana: Simpsons com a galera!

O último sábado não teria sido grande coisa, se tivesse sido um sábado rigorosamente "normal". Graças ao nível de insanidade, quase tão absurdo quando o cosmo de Seiya de Pégaso, que existe nos meus amigos, fizemos do Carioca Shopping uma zona sem tamanho. Tá bom, não foi tanto assim, mas quem passou por perto pôde notar euforia comparável apenas a de "8 pessoas que foram ver um filme engraçado pacas e agora estavam se divertindo conversando sobre assuntos aleatórios enquanto perambulavam pelo shopping"... talvez por ser exatamente isso o que estávamos fazendo. Mas enfim, primeiramente, devo apresentar os personagens envolvidos para que você, leitor, se situe e entenda todas as resenhas nesse MEGA POST de 2.000 páginas a respeito da melhor reunião do mês entre amigos (na verdade teve uma reunião melhor, mas não tem nada a ver com vocês, e nem com o post). Vamos lá:

Eu
Foto na barra do lado. Sem comentários. Se você não me conhece (ou pelo menos o meu alter-ego KyoX), te pergunto: tá fazendo o que aqui? Em todo caso, aqui vai meu perdão aos novatos.

Ruben
Mais conhecido como "O Coisa" por estas bandas, é um membro do Quarteto Fantástico e esta é a provável primeira aparição dele neste blog. É o cara responsável por agendar os horários do cinema, soltar comentários educativos sobre toda a equipe do filme, indicar bons pontos de lanche, comprar a esfirra de frango e marcar um churrasco que sempre é adiado.


Rosemberg
Já citei ele por aqui em algum lugar, não lembro onde. De qualquer modo, ocupa o posto de Foguinho... quer dizer, Playboy... ops, Tocha Humana no nosso Quarteto Fantástico. Na vida normal, adota o nome fictício de Rosemberg (Berg pros amigos, Berguinho para os íntimos e Rose para os companheiros de bar). Berg é conhecido pelos seus surtos psicóticos de origem EMO, o que já lhe rendeu os apelidos bem sucedidos de PokEMOn, Playmobil e "Sensitivo" (quem conhece o cara sabe do que se trata...). Um bom companheiro para zoar e acompanhar no videokê.



Priscila
Tipo misteriosa, calada. Mas é uma pessoa legal. Não tenho muitos pontos a apontar, esperamos vê-la mais vezes juntamente ao grupo. Demonstrou ter potencial ao clonar (¬¬') meu colar do Squall...





Bruno
Cara tranquilo, também não tenho muito o que falar. Parece conhecer o Pokémon a mais tempo que nós, o que nos proporciona mais uma fonte de conhecimento a respeito desse animal raro que é o Rose...



Rafael Barbosa
Veterano de parties paralelas, Barbosa é o que podemos definir como "O Elo Perdido" (palavras de nosso ex-professor de Geografia, Márcio). É o tipo de pessoa da qual você pode esperar as atitudes mais estranhas nos momentos mais inoportunos. Contudo, tem consciência do que faz e de com quem pode brincar e quando. Sem dúvida, mais um pra sessão comédia da party...



Leandro Ribeiro
Um indivíduo que conheci junto com o Barbosa na época do Ensino Médio... Ahahaha, esse cara é uma figura... Cada mico que nós já pagamos... E esse dia não poderia ser diferente, claro!



Vinícius
Como definir este camarada? ... ... Engraçado... Palhaço... não, adjetivos simples não caberiam a personalidade de alguém tão... complexo! (acabou de caber) Narake, apelido carinhosamente dado a Vinicius por maioria de votos, é alguém enigmático e que adora fazer poses do tipo "veja, tem um pêlo crescendo no meu queixo", além de ter dúvidas eternas quanto a hierarquia social que lhe é imposta, querendo sempre fazer o que dá na telha. Apesar disso, é um cara extremamente inteligente, amigo e piadista. Pena que nada disso pode mudar a triste verdade: EU sempre serei o campeão de KOF, hauhauahauhauah!!! \o\ \o/ /o/

Bom, devo pressupôr que após ler os breves profiles "engraçadíssimos", você está preparando seu mouse para clicar no botão "fechar" logo ali em cima, mas espere... lembre-se que se eu começasse a contar o evento de forma rápida e objetiva, você não entenderia 1/4 dos eventos aqui explanados. Ao menos entenda que quero fazer as coisas ficarem mais fáceis de compreender, ok? A partir daqui, segue a cobertura do evento:

Após marcar os devidos horários (infelizmente Mi-chan não pôde ir), passei na casa do Ruben e de lá nos mandamos para o Carioca Shopping. Como somos sempre pontuais, por questão de milésimos de segundo não nos desencontramos de Berg e sua trupe (um trio no total). Vinícius sempre nos acha, não importa o que fazemos ou o quanto fujamos (nem a capa élfica adianta). Barbosa e Leandro estavam lá, em algum lugar, apenas armando tocaia para nos atacar na hora mais oportuna, ou seja, "naquele momento". Enfim, juntamos a trupe (com exceção de Mi-chan, Carolina e Ewerton, estavam todos lá) e partimos para a sessão de The Simpsons.

Como não posso fazer spoiler, vou me resumir a dizer "filme maneiro". Melhor ainda foi depois do filme, quando esperávamos pacientemente o povo sair da sala do cinema enquanto rolavam cenas pós-créditos (fiquem até o final, é engraçado) e, subitamente alguém deixa escapar certos gases intra-estomacais pelo orifício superior de uma forma sonora consideravelmente sensível a audição humana... ou seja, UM ARROTO ALTO PACAS. Conhecedor dos amigos que tenho, demorei aproximadamente 0,3 segundos para adivinhar o autor do feito: Rafael Barbosa (quem apostou no Vinícius pode ir passando o dinheiro, hauhauahuaha). Pensei que os micos iam se resumir a isto, mas para minha infelicidade, não ocorreu desta forma. Antes que terminassem os risos por causa do nosso amigo RB, Vinícius solta a famosíssima pérola "Seu porcooo!" (como se ele nunca houvesse arrotado em toda a faixa de vida por ele desfrutada). Como se não bastasse isso, o mesmo resolveu abrir uma temporada de competição sonora um tanto... peculiar.

Vinícius acha que pode competir com RB (ele definitivamente precisa estudar melhor os adversários) e guiado por seu instinto "Made in Tec Toy", solta um... arrotinho... não, calmae... pareceu mais aqueles arrotos de criança de colo... Enfim, uma falha completa no objetivo de nosso camarada. RB, claro, não deixou barato e tratou de retrucar "Fracooo! huahauahuah!" seguido de uma verdadeira demonstração do que acontece quando se desafia um samurai tendo como "arma principal" um cortador de unhas... (ou seja, um arroto ainda maior do que o primeiro). Eu já tinha visto aquela cena, sabia como poderia terminar... pra minha surpresa, não foi bem assim. Afinal, num momento único do tempo e espaço, consegui juntar duas raridades paleológicas num confronto que poderia decidir o destino da raça humana (qualquer coisa é motivo pra decidir o destino da raça humana, seja uma frente fria que passa rapidamente pelos EUA e transforma tudo em geleira (todos conhecem esse filme, ne?) ou um bando de robôs frustrados sexualmente que vem parar na terra em busca de um dado... ou seria cubo?).

Durou apenas um minuto, mas para mim pareceu dois anos de disputa acirrada... até que finalmente os competidores pararam para analizar o ambiente e descobriram que não estavam no ambiente adequado para tal disputa (na verdade, uma segurança teve de aparecer para ajudá-los a lembrar de tal localização). Afinal, só porque é uma sala acústica, não quer dizer que o eco necessariamente vai deixar o show mais bonito. Eles sequer tinham deixado o cinema para tal (ainda bem... não imagino essa disputa tendo um final amistoso se fosse executada pelos corredores do shopping...).

Enfim, após o filme, decidimos dar uma volta pelo shopping e posteriormente parar para enchermos nossas panças vazias. Vinícius não gosta de ser zoado, mas de fato ele procura por todos os meios na face da terra para que tal atitude seja executada. "Vocês vão se encontrar na praça de alimentação, certo? Então darei uma volta por aí e encontro vocês por lá." Oras, normalmente quando estamos com um grupo onde certas frações de pessoas não se conhecem, procuramos andar como num grupo só para que tal agrupamento social surta efeito. Vinícius se distânciar do grupo quando o número de pessoas conhecidas dele se resume a "talvez" 20% do total é, no mínimo, uma expressão clara de "não quero me enturmar". Entendi isso nos primeiros milissegundos após a última palavra da frase supracitada dele. Fazer o quê? "Vai lá, Vinícius. A gente se vê lá embaixo." Enquanto me "despeço" desta figura cômica, vejo uma ação um tanto estranha: a medida que vai se afastando do grupo, Vinícius entra pela porta da C&A e caminha loja adentro. Tudo bem, se não fosse por um detalhe: o andar em questão só continha roupas FEMININAS. Novamente, seria algo normal (passar pelo setor, pegar a escada rolante no fundo da loja, descer ao andar inferior, enfim, dar um rolé), mas nosso amigo chega perto da seção de roupas íntimas (a loja tem vidros transparentes, dá pra enxergar até os fundos) e permanece lá, parado, rondando o local. Concluo que ele tem um filler para concluir, viro para a direção contrária e sigo meu caminho. Deixemos a experiência dele em branco, pelo bem da sociedade.

De volta ao "passeio grupal", ao passarmos por várias lojas, aquela euforia padrão de um shopping cheio, decidimos ir comer o quanto antes, porque "saco vazio não para em pé", não é mesmo? Então, eis que a segunda pérola da noite é liberada: ao descer a escada rolante (na verdade, uma esteira rolante), eu e Leandro percebemos um movimento estranho em nosso colega de turma, RB. A turma do Berg estava meio adiantada na esteira e acabou separada de nós por um punhado de gente. A questão é que RB se encontrava hipnotizado naquele momento... tentarei reproduzir mais ou menos o que passava na esteira paralela (e vindo na direção dele, subindo):


Realmente, é o paraíso do informata moderno, além de servir de incentivo para o mesmo virar hacker (se já não é) e tentar "invadir a página".

RB ficou azul, vermelho E amarelo naqueles 5 segundos praticamente intermináveis para nosso querido E SOLITÁRIO (rbs_e22@hotmail.com) amigo Rafael Barbosa, 21 anos, 1,77cm, aprox. 72kg, cor branca, mora sozinho, 8862-5779... Enfim, mas não fiquem pensando que vou dar detalhes sobre meu amigo não, moças! Se querem conhecê-lo, terão de CAÇAR informações sobre ele, o que é muito difícil de se encontrar! Tentem o Google, hehe! Talvez o meu orkut tenha pistas na página "Ver amigos"...

Enfim, quando estávamos prestes a presenciar a colisão histórica entre duas bolas de gude (os olhos, seus PERVERTIDOS!) e o monte Everest, eis que nosso amigo recobra a consciência (parece até o Ryotarou no Kamen Rider Den-O) e imediatamente "puxa o pára-quedas", desfazendo a rota programada até então. Não posso dizer que fiquei feliz por isso, mas senti um pequeno alívio pelo RB, ao perceber que atrás do Everest, havia um armário de mais ou menos 2 metros que parecia não querer muita amizade com as bolinhas de gude... Nosso amigo volta a realidade e o passeio continua.

Terminando a descida de esteira, seguimos linha reta até o paraíso: praça de alimentação. Todos estavam tranquilos, papeando pelo caminho, observando as vitrines... mas a verdade nua e crua é que... *favela mode on* tava todo mundo com fome, manéééé!!! *favela mode off*

Chegamos ao ponto de encontro marcado com o Vinícius... SEM o Vinícius! "Deve estar por aí", penso eu, imaginando paralelamente umas dez formas de ser expulso de uma loja de roupas sem causar muito tumulto. Felizmente, Vinícius liga para o meu celular e diz que está nos esperando no flipperama (novidade, porque não adivinhei logo?), cuja distância da nossa atual localização é de mais ou menos uns doze metros. Digo a ele para levantar o traseiro gordo e sair do estabelecimento pela saída do Habib's e combino com ele o aceno nº. 1327 para momentos de completo desespero e perdição. Em resumo, ele nos viu.

Ficamos papeando sobre assuntos diversos, animes e etc enquanto Berg e Bruno iam no Giraffas pegar o prato deles. Ao retornarem, foi a vez de eu, Ruben e RB irmos comprar algo. Ir ao shopping e não tomar um Ovomaltine do Bob's, para mim, é como montar um computador e esquecer de colocar o processador. Me sinto um pouco "incompleto", sabe? Salvo as exceções nas quais não tenho fundo financeiro suficiente para adquirir tal maravilha (aumentou pra R$ 8,00, 700ml). Enfim, ao levantarmos da mesa, ouve-se um estrondo que praticamente alarmou toda a praça: teve gente se jogando no chão, outros levantando assustados, e mais particularmente, eu pensei que estávamos sofrendo um inédito ataque terrorista. Olhei para a origem do barulho, sem medo. Não porque sou um cara sinistro que vai salvar todos ali e imobilizar o oponente em uma fração de segundo, mas sim por que é um reflexo imediato, além do que seja lá o que tivesse acontecido, eu não teria a mínima chance de reagir conforme o necessário.

Enfim, ao observar atentamente o fato, descobri que se tratava de... bem... o Vinícius... sabe a cadeira da mesa? Digamos que nosso amigo elefantinho rosa ao se levantar da mesa derrubou a cadeira... seria normal, se não tivesse sido derrubada com extrema força... sabe quando você levanta de repente da cadeira, e ela vai com mais força ao chão do que deveria? Imagina essa força provocada por um cara de mais ou menos 90 quilos (desculpe, Vinícius... é um chute, a impressão causada pelo seu físico é por volta desse peso mesmo.). Agora, o detalhe principal da ação: a cadeira é de metal. No chão do shopping. Imaginem.

De volta a normalidade, eu e RB esperávamos o Milk-Shake ficar pronto enquanto Ruben se dirigia a uma loja aleatória que vende iguarias salgadas básicas (salgadinhos) e voltou de lá com um Kibe e um prato com limão. Gente chique é outra coisa... Leandro, Vinícius e Priscila não comeram nada por razões aleatórias (razões: sem dinheiro, sem fome e gordo demais, não respectivamente. Agora, brinque de "ligar os pontos" e leve as razões aos respectivos donos! ^^).


Após terminarmos nossa refeição e papearmos um século, infelizmente RB e Leandro tiveram que partir. Ainda iam pra Vila Isabel... Vinícius também resolve dar no pé, por alguma razão aleatória. Mas enfim, a diversão continua! Em direção ao salão de jogos, lá vamos nós!

Eu e Berg precisávamos desentupir a garganta, e por esse motivo, fomos objetivamente ao videokê, logo após carregarmos o cartão. Mas não antes de dar uma passada em outras máquinas, verificar que Guitar Hero estava com problemas, e atestar um erro tosco claramente provocado por usuários sem noção que insistem em mudar a língua portuguesa. Segue abaixo:


Enfim, ao chegarmos no videokê, passam-se alguns minutos até que finalmente escolhemos a música alvo de todas as ocasiões: As Long As You Love Me, Backstreet Boys (antes de tacarem pedra, terminem de ler o parágrafo). Começa a música e Berg não consegue esconder a empolgação e até tenta gesticular, mas a emoção é tanta que ele já não reconhece mais os comandos mentais para comandar sua própria mão. Dúvidas? veja a foto e analize você mesmo.


Pois é. A performance da música é algo que merece ser descrito, pois uma vez que Berg tocou no microfone, o semblante dele mudou de "nerd" para "emo" em questão de segundos. O que eu pensava ser uma performance medíocre começou a se transformar numa verdadeira "avaliação para participação do Ídolos". Do início ao fim, Berg manteve sua voz "AJ, Howie e Kevin" firme e forte, inclusive atraindo atenção da mulherada que passava pelo local (uma delas estendeu o dedo médio na direção dele, não entendi o que quis dizer, o som tava muito algo). Eu, executei apenas minha performance "Brian e Nick", que todos aqui sabem como é. Infelizmente não haviam gravadores de voz por perto para catalogar este inédito momento. Ah, devo acrescentar que o Bruno fez questão de não observar esse interessante momento na cadeia alimentar musical, onde a música devora o cantor. Estava ocupado se divertindo em outro lugar. Mais precisamente, aqui:


De fato, cantar com o Berg é divertido. Ruim é ver a nota. Mas, para nossa felicidade, Murphy estava distraído. Após terminarmos o coro final, eis que surge a imagem:


Surpresos, caros leitores? Vocês tinham que ver a cara do Berg. Por um momento, vi uma lágrima cair, impressão que rapidamente foi substituída por um "Yeahhhh!!!", seguido de pulos de alegria, digno de alguém que realmente achava mesmo que estava se classificando pro Ídolos. Claro, tive que corresponder a emoção do cara, mas fiquei mais surpreso com a nota do que com a performance. Nesse momento, senti que o Backstreet Boy escondido no Berg tinha acabado de ganhar um Grammy. Devo continuamente confessar que não esperava uma nota acima de 70. Futuramente gostaria de conversar com o Berg sobre carreira musical, Boybands, coisas do tipo. Mas isso é outra história.

Na empolgação do recente sucesso, nosso recém evoluído BSB vai voluntariamente recarregar o cartão em busca de diversidade musical (e tentar superar a nota, claro. Imagina ele chegando em casa e revelando aos parentes que tirou 98 no videokê... cantando Backstreet Boys? Ele tinha que arrumar um álibi...) e retorna balbuciando um número... 3232... Nem quis saber o que era, mas fui acompanhar meu amigo em mais uma saga... Até o momento em que me aparece a música na tela... "Que Se Chama Amor, Só pra Contrariar"... Contrariar mesmo! Putz, não é a toa que o Berg tem cara de pagodeiro. Mas fazer o que, estava lá pra zoar, então vamos zoar... A cada verso da música que olhava para os lados a fim de me certificar que nenhum roqueiro ou metaleiro passaria por perto, caso contrário estaríamos enterrados ali mesmo. Ao mesmo tempo em que a música terminava, eu respirava aliviado. Não lembro da nota, o Ruben havia parado de tirar fotos pois estava prestando atenção em KOF. Acho que foi algo em torno de 70 e 80.

Após os micos no videokê, acabamos por assistir o final da performance de Bruno em X-men vs. Street Fighter, numa CPS2 próxima dali. Não muito depois, Ruben me pede o cartão para colocar créditos em KOF 2003... Ruben, KOF?


Isso mesmo. Nosso amigo pacífico estava sedento para derrotar adversários no flipper mais próximo. Que monstro eu ajudei a criar?!


Enfim, como posso descrever a performance de Ruben... Para um iniciante em KOF (menos de 6 meses de jogo), dou uma nota B+. Considerando que ele perdeu para o subchefe, não foi uma performance ruim. E considerando que ele chegou até lá em golpes básicos (e alguns especiais esboçados pelo caminho), conclui-se que Ruben está em fase evolutiva. É um bom aluno.

Após assistir Ruben, decidimos por finalmente terminar (buááá!!!) a noite. Berg, Priscila e Bruno foram para um lado e Ruben e eu fomos para casa (Ruben mora a 5 min de distância da minha casa).

Em suma, posso dizer que a tarde/noite foi bastante tranquila, o filme é muito bom, recomendo. Enfim, mais um encontro super legal! Aguardem mais posts! Eis que termino por aqui, mas não fiquem tristes: em breve mais um post novo para vocês!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Jogos Indescritíveis. Parte 2.

Antes de começar, gostaria de dizer que estou na euforia de alguém que completou um jogo emocionante e, por isso, este post pode ser EXTREMAMENTE LONGO. Somente leiam se de fato estiverem interessados no meu ponto de vista a respeito do suposto jogo. Caso contrário, tem uma barrinha de navegação bem aí do lado. Obrigado pela compreensão.

Agora, de volta ao post: galera, Kingdom Hearts! Esse é o nome da pérola! Quando eu completei o primeiro jogo, apesar de ficar bem emocionado com tamanha qualidade numa história que muitos diziam ser "pra criança" (só não tem sangue, mas se fosse adaptado pra filme, faria muito adulto chorar, EU GARANTO!!!), admito que a história "enrolada" me confundiu um pouco... Enfim, graças ao meu primo amigo camarada Leone, que fez um ato de caridade ao deixar seu amado Playstation 2 comigo por um bom tempo, pude concluir um capítulo que há muito tempo se mantinha aberto na minha mente. Claro que ainda tem buracos, mas agora posso dizer que entendo pelo menos 200% a mais do que entendia quando concluí o primeiro jogo.

Enfim, sem mais delongas, vamos ao review:
Kingdom Hearts 2 é a continuação do título de mesmo nome desenvolvido pela Square-Enix em parceria com a Disney Entertainment. Embora a história seja própria, muitos elementos fazem referência a jogos da Square-Enix e o storyline segue o de diversos sucessos da Disney. Ou seja, um amálgama das duas empresas.

História: Tomando lugar após os acontecimentos de Kingdom Hearts: Chain of Memories (popularmente conhecido como "Kingdom Hearts 1.5", lançado originalmente para Game Boy Advance e, recentemente para Playstation 2 no Japão), a história mostra inicialmente um personagem chamado Roxas, habitante de Twilight Town, uma cidade tranquila. Roxas vive tranquilamente com seus amigos, até o momento em que passa a ter vários sonhos a respeito de alguém chamado Sora. Quem jogou e terminou KH:CoM sabe muito bem onde Sora está. Pra resumir sem fazer spoiler, Roxas começa a investigar quem é Sora, até o momento em que ele "sai de cena" e Sora "aparece".

Tá bom, não é exatamente assim, mas qualquer coisa que eu disser além disso vai revelar pontos importantíssimos da história, que só são revelados no desenrolar do jogo. Quero criar curiosidade na cabeça de vocês, hehe.
No final das contas, Sora está de volta. Não só ele como também o fiel escudeiro Pateta e o mago supremo Donald. Desta vez, após acabar com Ansem, que quis usar o poder do Kingdom Hearts para dominar os mundos, Sora vai à procura de seus amigos, Riku (que sumiu no final do primeiro jogo, após ajudar Mickey a selar o portão de Kingdom Hearts) e Kairi (que acaba ficando em Destiny Islands após a separação dos mundos). O problema é que existe uma organização que nosso herói terá de enfrentar antes de concretizar sua busca: se trata da Organização XIII (pronuncia-se "Organization Thirteen"), cujo objetivo é desconhecido até então, assim como seus 13 membros, que freqüentemente aparecem (para atrapalhar, lógico) na jornada de Sora pelos mundos que compôem o reino deste segundo jogo.

Falando em reino, são 15 mundos no total. Dentre eles: Twilight Town (cidade natal de Roxas), Hollow Bastion (agora em reconstrução, após os acontecimentos do primeiro jogo), Disney Castle, Atlantica (lar de Ariel, a Pequena Sereia), Port Royal (duas palavras: Jack Sparrow), Pride Lands (Simba, Timão e Pumbaa, preciso dizer mais algo?), Beast Castle (Bela e a Fera), Agrabah (Aladdin) e, é claro, Olympus Coliseum (Hércules). Normalmente, nos mundos conhecidos pelos sucessos Disney, boa parte da história te levará a refazer a história do respectivo mundo. Exemplo: em Atlantica, a história do clássico "A Pequena Sereia" será recontada, mas com alguns elementos próprios do jogo, o que leva o jogador a se envolver com a história e muitas vezes apontas coisas do tipo "Ei, mas isso não acontece na história verdadeira!". Pontos serão mudados para sugerir a bagunça que a organização está fazendo nos mundos. E daí, a história gigante de Kingdom Hearts vai sendo desvendada.

É um jogo que exige paciência, especialmente para o seu início. Para os viajantes de primeira jornada, saber o que é Kingdom Hearts e no entanto ter de controlar Roxas até que Sora apareça novamente pode se tornar uma tarefa monótona e chata. Mas com o retorno de Sora, a ação também passa a dar as caras. Frequentemente. Acredite quando eu digo que KH2 se divide em dois pedaços: Roxas e Sora. A "parte Roxas" é como se fosse aquela pílula com gosto horrível que o médico recomenda para que acabe aquela tosse incessante... Enquanto que a "parte Sora" é a tarde que você aproveita com a sua namorada, após tomar a maldita pílula de manhã. Sem tosse. XD

Os gráficos de um modo geral são fantásticos, no melhor sentido da palavra. Não são gráficos renderizados em última geração, mas captam perfeitamente o sentido do jogo: em cada mundo, Sora e trupe estarão sujeitos a natureza de tal. Em Halloween Town, por exemplo, Sora ganha uma fantasia de Halloween, Donald é uma múmia e Pateta parece mais um mendigo. Já em Pride Lands, Sora se transforma em um leãozinho, enquanto que Pateta vira uma tartaruga e Donald, um pássaro. Até mesmo a janela de comandos muda de design de acordo com o mundo visitado.

As armas: os "escolhidos" do jogo usam uma arma híbrida de espada com chave, chamada de Keyblade. Ao mesmo tempo em que é usada para a batalha, uma keyblade tem a habilidade de abrir ou selar portais, assim como estabelecer rotas entre os diversos mundos do jogo. Sora possui uma Keyblade chamada Kingdom Key, mas pode usar outras Keyblades, com habilidades diferentes, ao longo do jogo. Já Donald usa um cajado, que também pode ser substituído, bem como o escudo de Pateta. Apesar de serem personagens voltados ao meio infantil, em KH esqueça tudo o que você sabe sobre os personagens Disney. Apenas lembre-se que numa batalha feroz, eles fazem a diferença. Principalmente o Mickey. XD


Os modelos gráficos são muito bem feitos, mesclando a qualidade da Square-Enix com a deformidade cartunista já conhecida da Disney. Personagens famosos da Disney estão altamente fiéis as obras originais, e personagens de outros jogos da Square estão remodelados com detalhes bem legais. Teve personagem feminino que virou fada (quando você ver, vai concordar que ficou muito legal), Squall/Leon (ele tem crise de identidade no primeiro KH, então desisti de atribuir um nome a ele) ficou mais "playboy" do que já era, Cloud Strife está com o visual do filme (Advent Children) e até mesmo Sephiroth vai arrancar vários "Lindooooo" de vários jogadores masculinos, por mais machos que digam ser.

O controle continua do mesmo jeito que no Kingdom Hearts original. Altamente responsivo, praticamente os mesmo comandos, com algumas opções para personalizar de acordo com o seu gosto. Recomendo deixar na configuração padrão, pois é mais fácil de se acostumar, principalmente se você é um jogador que ficou "na geladeira" por um tempo após terminar o primeiro jogo.

A jogabilidade continua arrebentando. Uma das adições mais importantes e legais é o "Reaction Command" que é essencial no jogo, pois contra determinados inimigos, apenas bater e apanhar pode não ser a chave para a vitória... basicamente, qualquer evento no jogo é ativado através de um Reaction Command. Usar objetos, arremessar coisas, salvar o jogo... encare isso como o "botão de ação". Mas, definitivamente, o uso se dá em abundância durante as lutas, para quebrar a barreira impenetrável de algum inimigo forte, ou contra-atacar um ataque "sem defesa"... enfim, as opções são diversas.

O menu de comandos continua o mesmo, com algumas adições... dividido em duas partes, alternáveis com um simples toque para a esquerda no direcional digital (ou no segundo analógico, se assim você preferir ao configurar nas opções), temos Attack, Magic, Items e Drive na primeira parte, e Attack, Summon, Party e Limit. Pra quem não entendeu muita coisa, no primeiro menu, temos as opções de lançar Magias (atalho no botão L1), usar Itens e invocar Formas (falar sobre isso causa spoiler XD). No segundo, podemos invocar Parceiros (Summons), trocar os membros da batalha e usar Limits (comando conhecido da série Final Fantasy).

O som restaura todo o ambiente Disney, com o clima envolvente que só uma rpg da Square-Enix pode proporcionar. Além de Stereo e Mono, temos a opção de som Dolby Pro Logic II que, para quem tem um kit de som com suporte a tal, será um gosto a mais para desfrutar. De resto, só jogando. Só tenho uma reclamação a fazer: "One Winged Angel" poderia ter ficado muuuito melhor. Se mantessem a versão do primeiro KH, já estaria perfeito. Mas isso não estraga a batalha que acompanha tal música...

As vozes do jogo são bem famosas: os personagens Disney possuem as vozes de seus respectivos dubladores, idem aos personagens Square, exceto para Cloud Strife e Sephiroth (possuem as vozes do filme Advent Children). Roxas é dublado por Jesse McCartney (Cantor), Sora por Haley Joel Osment (Sexto Sentido), Riku por David Gallagher (seriado Sétimo Céu) e Kairi por Hayden Panettiere (Heroes).

...o que me lembra outro tópico: batalhas especiais. Muuuuitas side quests. Final secreto. Se você se divertiu resgatando os dálmatas e enfrentando torneios extras no primeiro jogo, vai simplesmente amar as sidequests desta versão. Colete todos os itens para o Moogle, habilite Gummi Ships em formas peculiares, enfrente Sephiroth. São apenas algumas das tarefas extras que vão te manter preso por muito tempo, mesmo após ter terminado este fabuloso jogo.

Falei algo sobre Moogle? Ah, é mesmo: uma das novidade é a habilidade de poder sintetizar itens, através do querido Moogle (também derivado da série Final Fantasy). Quando eu digo itens, é desde uma simples "Potion" até uma arma como a "Ultima Weapon". E tudo o que você tem que fazer é dar itens a ele. Itens esses deixados pelos inimigos ao longo da jornada.

Finalizando: na minha opinião, o único ponto baixo do jogo é a remasterização do "hino sagrado de Final Fantasy" One Winged Angel que poderia ser melhor... e o melhor de tudo é ver o Mickey, personagem outrora inocente e idiota da Disney, defendendo o trono de Rei com uma fúria indescritível... esqueça o que você sabe sobre Mickey e cia. e se prepare para ver até onde personagens de verdade vão para defender sua liberdade.
Update: Derrotei Sephiroth! Após horas de batalhas incessantes e ininterruptas, todas culminando na vitória do maldito monoalado (e uma batalha na qual zerei a energia dele, mas ele não podia morrer porque eu estava usando Berserk Rage, ou seja, não dá o golpe final do combo), finalmente consegui derrotá-lo e assistir a luta dele com nosso amigo voadinho... digo, Cloud. XD

Novo Álbum dos Backstreet Boys a caminho!

Para desespero dos inimigos das músicas de boybands, e alegria deste que vos fala, o lançamento do sexto álbum, ainda sem nome, dos Backstreet Boys está cada vez mais perto de se concretizar. Mais precisamente no dia 30 de Outubro, ocorrendo antes o lançamento do single "Inconsolable" no dia 27 de Agosto. Ano que vem, turnê mundial (cruzem os dedos para eles voltarem ao Brasil).

Lembrando que Kevin saiu do grupo ano passado por motivos particulares, mas sem deixar ressentimentos com os outros membros que inclusive continuam mantendo contato entre si. O filho do ex-Backstreet nasceu em Julho e em entrevista recente os boys remanescentes - AJ McLean, Brian Littrell, Howie Dorough e Nick Carter - dizem estar felizes por ele e que sempre haverá uma porta aberta para Kevin caso queira voltar.

Ainda esperando confirmação oficial, mas essa é o que parece ser a capa do novo single:
Clique para ver maior

E a nova música (que dá nome ao single) começará a tocar nas rádios americanas ainda essa semana. Contudo, graças ao BSB-Brasil, você pode tê-la no player mais próximo AGORA!!! Como você está no meu blog, nada mais oportuno do que ouví-la no MEU player (o mais próximo possível... a apenas alguns pixels de distância do seu mouse!). Sem mais delongas, ouça abaixo a nova música dos Backstreet Boys, Inconsolable:



Segue abaixo a letra (com tradução):

Inconsolable
Inconsolável

I close the door
Eu fecho a porta
Like so many times, so many times before
Como muitas vezes, muitas vezes antes
Filmed like a scene on the cutting room floor
Filmado como uma cena em uma sala de edição
I wanna let you walk away tonight without a word
Eu quero te deixar ir nessa noite sem uma palavra

I try to sleep
Eu tento dormir
But the clock is stuck on thoughts of you and me
Mas o relógio está preso em pensamentos de nós dois
A thousand more regrets unraveling
Mais mil arrependimentos se desfazendo
If you were here right now
Se você estivesse aqui agora
I swear I'd tell you this
Eu juro que lhe diria isso

Chorus (Refrão):
Baby I don't wanna waste another day
Baby, Eu não quero desperdiçar mais um dia
Keepin it inside, it's killing me
Deixando isso dentro, está me matando
Cause all I ever wanted comes right down to you (to you)
Porque tudo que mais desejo acaba terminando em você
I wish that I could find the words to say
Eu desejo que eu possa encontrar as palavras para dizer
Baby I would tell you, every time you leave
Baby eu diria toda vez que voce fosse embora
I'm inconsolable
Que eu estou inconsolável

I climb the walls
Eu subo as paredes
I can see the edge
Eu posso ver o final
But I can't take the fall, no
Mas eu não consigo cair, não
I've memorized the number
Eu já memorizei o número
So why can't I make the call?
Então porque eu não posso ligar?
Maybe cause I know you'll always be with me
Talvez porque eu sei que sempre estarás comigo
In the possibility
Na possibilidade

Chorus (Refrão)

No, no, no
Não, não, não

I don't wanna be like this
Eu não quero ser assim
I just wanna let you know
Eu apenas quero que você saiba
That everything I hold in
Que tudo que eu mantive
Is everything I can't let go (can't let go)
É tudo que eu não posso deixar ir (não posso deixar ir)

Cause Baby
Porque Querida

Chorus (Refrão)

Don't you know it, baby
Você não sabe, querida
I don't wanna waste another day
Eu não quero desperdiçar outro dia
I wish that I could find the words to say
Eu desejo que eu possa encontrar as palavras pra dizer
Baby I would tell you, every time you leave
Baby eu diria toda vez que você fosse embora
I'm inconsolable
Que eu estou inconsolável

Download da música!

Esperando ansiosamente pelo álbum!!! E que venham eles!


Agradecimentos especiais: BSB-Brasil.com